Criminosos fizeram mais de 12 mil tentativas de fraude em empresas de SC em maio deste ano
Fraude
Através de um de seus indicadores, o Serasa Experian divulgou que criminosos fizeram 47.770 investidas em SC, Paraná e Rio Grande do Sul no mês de maio, a fim de fraudar empresas por meio do roubo de identidades dos consumidores. Em SC foram 12.645. Em todo país foram 270.677.
Decepção
Alguns analistas políticos de SC registram o fato: esperava-se uma avalanche de novas filiações ao PL na festiva passagem do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Estado no último final de semana. O número deixou a desejar. Não houve preocupação em divulga-lo.
Impacto econômico
Um relatório da Oxford Economics, realizado a pedido do Airbnb, mostra o impacto econômico da atividade da plataforma em diferentes setores de Florianópolis. Durante as estadias em acomodações reservadas por meio do aplicativo em 2022, o impacto direto de gastos de hóspedes (excluindo gastos com acomodação), como em restaurantes, compras, entretenimento e transporte, totalizaram US$ 344 milhões à cidade. No Brasil foram US$ 5,2 bilhões, um aumento de 31% em comparação com o ano anterior.
Enturmado
Nas redes sociais, o filho 04 de Bolsonaro, Jair Renan, 25 anos, estudante de Direito, se diz perfeitamente adaptado em SC, especialmente em Balneário Camboriú, onde mora e trabalha desde março, lotado no escritório do senador Jorge Seif (PL-SC). Em uma de suas últimas postagens escreveu que as armas e o chimarrão são os símbolos de sua nova jornada por aqui.
Violência e paz
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou uma lista dos municípios mais e menos letais do Brasil, com base em suas taxas de mortes violentas intencionais. Foram incluídas na pesquisa 319 cidades com mais de 100 mil habitantes. Das 10 mais violentas, seis ficam na Bahia, uma em Pernambuco, uma no Mato Grosso, uma no Pará e outra no Amapá. No lado oposto, entre as 10 menos violentas, sete ficam no Estado de São Paulo e três em SC. A destacar: a cidade com menos mortes em todo país é Jaraguá do Sul, com taxa de 2,2.
Perspectiva de gênero
Uma mulher catarinense de 48 anos, dona de casa, obteve o direito de receber o benefício do INSS por incapacidade temporária para o trabalho. A Justiça Federal no Estado considerou que a atividade de cuidar da própria residência não é diferente das atribuições exercidas pelos demais trabalhadores domésticos protegidos pela Previdência. O julgamento aplicou o Protocolo de Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Consternação
O mundo das artes de SC está de luto com o falecimento do grande artista da cena catarinense Max Reinert, da Téspis Cia. de Teatro de Itajaí, um dos principais grupos do Estado. Max foi diretor, ator, dramaturgo e produtor cultural, tendo contribuído, sempre ativamente, com a luta por políticas públicas de acesso à criação e produção artística em SC.
Patrimônio
O governador Jorginho Mello sancionou segunda-feira a lei que declara a Marcha para Jesus como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado. Hoje, presente em mais de 200 países, ela teve início no Brasil em 1993 e ao longo do tempo se tornou um dos maiores eventos cristãos a céu aberto do mundo.
Crime de desobediência 1
A garantia de não autoincriminação não pode ser usada como justificativa para afastar o crime de desobedecer ordem de parada em barreira policial, sobretudo quando visa à ocultação de delito anterior. Assim entendeu o procurador-geral da República, Augusto Aras, em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal, que em breve decidirá a possibilidade ou não de se criminalizar a desobediência à ordem policial de parada, tendo em conta a garantia constitucional contra a autoincriminação. Como o caso foi incluído na sistemática da repercussão geral, a decisão que for tomada pelo STF deverá ser seguida por todas as demais instâncias da Justiça.
Crime de desobediências 2
Em 2016, um cidadão catarinense foi denunciado e condenado por roubo de carro e desobediência por não acatar a ordem de parada de agentes estatais que realizavam policiamento ostensivo. Após tentativa de fuga, com perseguição e perda de controle da direção, ele foi detido. Em recurso ajuizado no TJ-SC foi absolvido do crime de desobediência, ao que o MP-SC recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reformou a decisão, por entender que a desobediência à ordem de parada policial configura crime. O cidadão, então, recorreu ao STF, alegando violação ao direito à não autoincriminação.