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Desesperança: anulações e absolvições favorecem réus da Operação Lava-Jato

Desesperança Perde-se a esperança de dias melhores, em especial para as novas gerações, saber que 10 anos depois, anulações e absolvições, algumas se convertendo em verdadeiros atentados à boa justiça, perpetrados por seus próprios agentes, principalmente os ditos “supremos”, já favoreceram 61 réus da Operação Lava-Jato, aqueles que roubaram ou sonegaram, literalmente, algumas dezenas de […]

Desesperança
Perde-se a esperança de dias melhores, em especial para as novas gerações, saber que 10 anos depois, anulações e absolvições, algumas se convertendo em verdadeiros atentados à boa justiça, perpetrados por seus próprios agentes, principalmente os ditos “supremos”, já favoreceram 61 réus da Operação Lava-Jato, aqueles que roubaram ou sonegaram, literalmente, algumas dezenas de bilhões de reais. A pergunta aterradora que não quer calar é a seguinte: será que chegará o dia em que os brasileiros honestos serão chamados a pagar indenizações por danos morais a todos esses e bandidos agora, sob o manto sujo de togas, declarados “inocentes”?

Cyberbullying
Numa grande operação na cidade de Penha, no litoral norte de SC, foi preso um homem que não só integrava um grupo virtual que promovia incitações à automutilação e ao suicídio entre adolescentes e crianças como, tragicamente, coagia algumas vítimas a praticar atos humilhantes diante de uma audiência on-line.

Desperdício
Eis que em novembro, quando, um mês depois, termina o mandato dos legisladores municipais, a União dos Vereadores de SC (Uvesc) agendou, sem ainda especificar local e data, um tal de Congresso Nacional de Vereadores e Servidores. Que utilidade teria para seus participantes?

Discurso demagogo
Certas lideranças verdadeiramente não querem a solução de problemas que elas encampam. É o que se pode dizer de manifestação do presidente do Instituto Nacional de Direitos Humanos da População de Rua, Loenildo Monteiro, que não viu nenhum ponto positivo na nova lei florianopolitana que prevê a internação involuntária para pessoas em situação de rua com dependência química ou transtornos mentais. Preferiu qualificá-la como “higiênica”. Só isso.

Atrás das grades 1
Aguarda-se desde já a primeira sessão deliberativa comandada pela deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) na presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara. Devem constar da pauta assuntos polêmicos, como projetos de lei de endurecimento na legislação contra criminosos reincidentes e estelionatários. O propondo anistia para os envolvidos em 8 de janeiro ficará para mais tarde.

Atrás das grades 2
A propósito, na grande mídia impressa nacional, ela é um dos principais focos no momento, agora voltado para sua atuação política. Entre 2023 e 2024 ela fez 29 falas em plenário. Na maioria delas concluiu pedindo o impeachment de Lula, a quem não raro o qualifica como “ex-presidiário” e de “descondenado”.

Ignorância
A presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) deu entrevista à CNN onde anunciou que vai propor a seu partido um projeto de lei visando regulamentar clubes de tiro e o acesso dos caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) a armas de fogo. Seria útil se antes de qualquer medida conversasse com seu amigo íntimo, ex-prefeito de Blumenau e atual presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, que entende muito do assunto, e fique sabendo que tais agremiações, além de seculares, tem caráter cultural, recreativo e de lazer, trazidos para o Brasil por imigrantes alemães, da qual ela é descendente (mas parece distante de honrar suas tradições). E não graduam pessoas que saem por aí dando tiros a esmo.

Quer voltar
A ex-mulher do deputado federal Zé Trovão entrou na Justiça contra o Partido Liberal pedindo para reassumir a presidência do PL Mulher de Joinville. Alega que foi retirada do cargo após entrar com um pedido de medida protetiva contra o ex-marido. Ele confirma, mas jura que não foi retaliação.

Capital da lavagem
Mais um episódio confirma Balneário Camboriú com o nada honroso título oficioso de capital brasileira da lavagem de dinheiro. Durante a Operação Follow The Money, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas, agentes da Polícia Federal do Paraná encontraram US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões) escondidos em uma parede falsa dentro de um imóvel em Curitiba.

Capital da lavagem 2
Na operação, desencadeada pela Polícia Federal do Paraná e da Receita Federal, dois homens foram presos, um em Curitiba e outro em Balneário Camboriú onde, supõe-se, fazia “investimentos” em imóveis com uso de laranjas. Seus nomes não foram revelados. O dinheiro é de um grupo que teria movimentado, de acordo com a investigação, mais de R$ 2 bilhões nos últimos anos.