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Eleição da Fecam é arma para convencer Carlos Moisés a se filiar ao MDB

Conforme o figurino A eleição do prefeito Jorge Koch, de Orleans, do MDB, como presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), seguiu um roteiro que não veio a público. Foi mais uma sacada interna do MDB para convencer Carlos Moisés a entrar no partido. Koch aparece como representante máximo do movimento municipalista catarinense, a menina […]

Conforme o figurino
A eleição do prefeito Jorge Koch, de Orleans, do MDB, como presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), seguiu um roteiro que não veio a público. Foi mais uma sacada interna do MDB para convencer Carlos Moisés a entrar no partido. Koch aparece como representante máximo do movimento municipalista catarinense, a menina dos olhos do governador nesse ano eleitoral.

Voto veterano
O catarinense Marcos Saraiva lidera campanha em rede social para o voto veterano. Diz que 15% da população brasileira tem 70 anos ou mais, totalizando quase 32 milhões de pessoas. Por isso apela para que todos nesta faixa de idade não deixem de votar na próxima eleição e fiquem conscientes de suas responsabilidades para com seus netos, bisnetos e com a nação, sobretudo. Alerta que o Chile agora está no comunismo porque muitos não foram votar na recente eleição.

Parque público
Em rede social – aliás, é um expert no seu uso, há anos – o prefeito Gean Loureiro anuncia que protocolou estudo ambiental para obter a licença de construção do Parque Marina Beira-Mar Norte, em pleno centro da Ilha de SC. Um empreendimento que vai abrir 2 mil vagas de empregos e criar o maior parque público da Capital, com quadras esportivas, áreas de contemplação e lazer. Faz questão de destacar o melhor de tudo: sem nenhum recurso público, tudo investimento privado. Os ecochatos de bar, passeata e contracheque gordo e garantido no final do mês, bem que tentaram melar o projeto, mas não conseguiram.

Conflito
Sinceramente, causa um conflito de consciência – afinal, jamais se deseja a morte de ninguém – saber que metade dos internados com covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTIs) de Joinville, por diferentes motivos – a maioria, sem dúvida, por negar a ciência – não tomaram nenhuma dose da vacina.

Na berlinda
A atriz Vera Fischer, 70 anos e sempre linda, que ontem estreou a comédia “Quando eu for mãe quero amar desse jeito”, no Teatro Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro, disse para “O Globo” que planeja ainda lançar livros (“já estão escritos, só falta editar”) e fazer um leilão das cerca de 100 telas que pintou nos últimos dois anos. Além disso pretende criar uma linha de beleza voltada para os cuidados com a pele, para mulheres maduras. Ela não suporta a ideia de fazer botox.

Segurança máxima
A mídia policial estadual – que gosta de ver sangue – não deu bola à ativação, esta semana, da primeira Unidade de Segurança Máxima de SC, em São Cristóvão do Sul, concebida para receber e isolar lideranças do crime organizado e presos de alta periculosidade. O governo estadual tratou de explicar que ela receberá apenas os presos que cometeram crimes no Estado. Tem 106 vagas mas, neste primeiro momento, receberá 60 internos. No Regime Disciplinar Diferenciado o preso fica 24 horas na cela. As duas horas de banho de sol são no solário, anexo à cela.

Obra apagada
Não se conhece na história das artes de SC um fato assim: um desenho do artista Douglas Leoni na parede da Fundação Cultural de Brusque, apagado logo após o surgimento de mensagens que apontavam descontentamento com o trabalho, tem que ser refeita, no mesmo local, conforme liminar após ação ajuizada pelo Ministério Público do estado. Detalhe: o artista tem que receber o material necessário e o desenho permanecer preservado até o momento em que existam razões verdadeiras para o seu apagamento, e por não menos do que 180 dias a contar de seu refazimento. O MP ainda requer uma indenização de R$ 50 mil por danos morais coletivos e pelos prejuízos causados ao patrimônio artístico de Brusque.

Barbárie
Nem precisou ver as indescritíveis imagens, para se chorar e sentir profunda vergonha de ser brasileiro diante do brutal assassinato do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro.

Cães
Que não fique só no papel uma das mais novas leis estaduais – 18.311 – que proíbe a realização de corridas de cães em território catarinense. Não custa lembrar que há lei federal proibindo a medieval farra do boi e mesmo assim ela acontece e raramente seus criminosos praticantes são condenados.

Sinal Vermelho
Começou a valer, com respaldo em lei estadual, o Programa do Sinal Vermelho, voltado ao combate e à prevenção da violência contra a mulher. Por ela, a vítima poderá dizer “sinal vermelho” ou desenhar um “x” em vermelho na palma da mão como forma de pedir ajuda, caso tenha sofrido alguma violência ou esteja sob ameaça. Atendentes do comércio e do setor de serviços, ao identificarem um desses sinais, deverão acionar imediatamente a Polícia Militar.


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