Empresariado de SC quer apoiar nome do centro nas eleições de 2022
Empresariado de SC quer apoiar nome do centro nas eleições de 2022
- Por Raul Sartori
- 20/04/2021
- 13:00
Cenário
Observador privilegiado do que acontece nos bastidores da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) diz que o empresariado catarinense, diante da polarização entre Lula e Jair Bolsonaro, revela estar saturado dos dois e quer (e até apoiar) um nome de centro para suceder o marrento e atrapalhado capitão e evitar a volta do ex-presidiário corrupto. Quem? Estão à procura.
Manual de manutenção
A CPI que em 2019 investigou a deslavada corrupção nas obras de restauração da Ponte Hercílio Luz produziu algo de bom: a criação, via projeto de lei do Legislativo estadual, de um “manual de manutenção”, para ser entregue no momento de inauguração de obra contratada pelo governo e constar no edital de licitação, imputando a tarefa à empresa ou consórcio responsável por ela.
Covid rouba vida
Antes da pandemia, a expectativa de vida dos 7 milhões de catarinenses era de 80,21 anos, a mais alta do país. Com a covid-19, baixou para 78,41, conforme estudo liderado pela pesquisadora brasileira Marcia Castro, do Departamento de Saúde Global e População da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard. O Distrito Federal é o local mais afetado, com uma redução estimada de 3,68 anos.
Inexplicável
Registro, aqui, dia 25 de janeiro de 2016: “Este não é um país sério. Os deputados federais catarinenses Rogério Peninha Mendonça e Mauro Mariani, ambos do PMDB, tentarão, neste ano, via projeto, banir uma insanidade no Código de Brasileiro de Trânsito, que é a punição, com multas, a motoristas de veículos de bombeiros, ambulâncias, polícia, fiscalização de trânsito e outros quando em serviço de emergência. Pelo CBT, salvar vidas, que depende de segundos, interessa menos. O importante é o apego à lei, por mais absurda que seja.
Crime hediondo
A Câmara dos Deputados começou a analisar projeto da deputada Jaqueline Cassol (PP-RO), que é catarinense de São Miguel do Oeste, que tipifica como crime hediondo o furto ou o roubo de equipamentos de proteção individual (EPI) de uso da área de saúde e de testes de detecção do coronavírus, durante o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de covid-19.
Privatização
O Legislativo estadual criou uma comissão mista para apreciar e analisar o processo de desestatização dos portos de Imbituba e São Francisco do Sul. Terá 60 dias, renováveis por mais 60, para elaborar um parecer, após realizar as necessárias audiências públicas. Já houve tempos em que a população das duas cidades nem queria saber de privatização. Agora nem tanto.
Desconhecimento
Não raro, Câmaras de Vereadores de SC analisam projetos de lei iguais, como os que proíbem as prefeituras de comprar e plantar, para efeitos paisagísticos, uma espécie chamada bisnagueira, que é letal para abelhas, pássaros e vários insetos. Não sabem que já existe uma lei estadual (17.694/2019) proibindo a produção e o plantio da espécie.
Luto
A ativista cultural florianopolitana Carmen Fossari, que morreu de infarto na madrugada de domingo, causando grande comoção, tinha planos de montar uma peça teatral sobre os últimos momentos de vida do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancelier. Os detalhes do roteiro estavam sendo discutidos com o irmão de Cao, Acioli.
Calamidade
Não poderia ser pior o momento vivido atualmente pelo Figueirense, e no ano de seu centenário. Se não vencer o Marcilio Dias nesta quarta-feira será rebaixado para a segunda divisão do futebol catarinense.
Situação crítica
Um dos setores mais afetados pela pandemia – o primeiro a parar suas atividades – o cultural de Florianópolis é alvo, no momento, de uma campanha coordenada pela Associação dos Funcionários da Fundação Catarinense de Cultura (AFFC), em parceria com o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis, de arrecadação de recursos que serão revertidos em cestas básicas para os trabalhadores da área, que estão em situação crítica quanto ao provento de suas famílias. Contribuições podem ser feita para a conta 470140-2 da agência 5.201-9, do Banco do Brasil.
Confronto
Uma voz amazônica se levanta contra Bolsonaro. Tem sido frequentes as manifestações do arcebispo de Manaus, o catarinense de Forquilhinha dom Leonardo Ulrich Steiner, contra o presidente. Em especial pela condução caótica da crise sanitária recente, devido à covid-19, no Amazonas.