Entidades pedem agilidade no julgamento do processo de impeachment do governador
Entidades pedem agilidade no julgamento do processo de impeachment do governador
- Por Raul Sartori
- 13/04/2021
- 13:00
Resolvam logo!
É mais que compreensível – chega de idas e vindas, do fica-não-fica – a preocupação do Conselho das Federações Empresariais de SC (Cofem) que ontem emitiu nota em que pede agilidade no julgamento do processo de impeachment do governador afastado Carlos Moisés. O cidadão-contribuinte pensa e quer a mesma coisa. A manifestação veio a público após o presidente do Tribunal do Impeachment e do Tribunal de Justiça de SC, desembargador Ricardo Roesler, conceder novo prazo aos denunciantes e ao denunciado, o que frustrou a possibilidade de julgamento imediato. A novela segue.
Estamos fora
Os três senadores de SC (Esperidião Amin, Dário Berger e Jorginho Mello) não assinaram a CPI da Covid, aquela que o ministro “supremo” Luís Roberto Barroso mandou abrir.
Palanque
Em busca de palanques estaduais para uma possível candidatura presidencial de Lula em 2022, o PT aposta na reaproximação com antigos aliados que se afastaram ou romperam com o partido após o impeachment de 2016. Conforme “O Globo”, em SC o ex-governador Raimundo Colombo (PSD), um dos cotados para concorrer ao governo, se mantém distante do bolsonarismo dentro da sigla, mas nega interesse em reeditar a aliança feita com o PT em 2014.
Vergonha
Só o Rio de Janeiro é capaz de produzir tal façanha. Seu governo criou uma campanha pró-vacina onde o destaque é um homem usando máscara, mas de cabeça para baixo. A repercussão já é internacional. Os jornais Le Monde, francês, e The Guardian, inglês, compartilharam a gafe. O governo carioca pediu desculpas pelo “equivoco”.
Armas
Na assumida compulsão contra o atual governo central, a Globo escalou a jornalista catarinense Sonia Bridi para produzir a série “À mão armada”, para expor os efeitos da política armamentista de Bolsonaro. O que é o primeiro podcast produzido pelo Globoplay, foi lançado no domingo no Fantástico. As consequências do recente desmonte do Estatuto do Desarmamento são desastrosas, afirma o documentário gravado em áudio e narrado em primeira pessoa por Sônia.
Mais polícia
Uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu espaço para o nascimento de um novo tipo de polícia no País: a Judicial, para atuar no interior de tribunais, instaurar “procedimentos preliminares apuratórios” e até mesmo realizar diligências. Segundo o “Estadão”, o Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, com sede no Rio, é o primeiro a instalá-la, com base na resolução. O TRF-4, com sede em Porto Alegre e jurisdição sobre SC, Paraná e Rio Grande do Sul, estuda adotar o modelo. E, evidentemente, Tribunais de Justiça dos Estados, já estudam institui-lo. As críticas já começam a aflorar. O Judiciário quer criar uma polícia própria para chamar de sua. A conta se sabe para quem vai.
100% mulher
O Centro de Diagnóstico de Sanidade Animal (Cedisa), em Concórdia, vem chamando a atenção por uma particularidade: é 100% formado por mulheres. São 42, dentro de um dos mais importantes elos do agronegócio, diretamente responsável pela sanidade animal e qualidade dos alimentos.
Drama
A maioria dos prefeitos de SC vive um drama: prorrogar as datas de vencimento de alguns tributos municipais e assumir o risco de atrasar o pagamento de salários de seus servidores, ou manter as datas inicialmente previstas? Uma breve enquete já pode servir de base para tomada de decisão.
Vinho
Parece um milagre que São Joaquim, a 1.400 metros de altitude, já reúna 19 vinícolas que conseguiram criar mais um atrativo para a cidade, que agora recebe 200 mil turistas por ano, contra 60 mil quando o único atrativo era o frio. Essa conquista ganha mais valor quando se sabe que ali se supera um desafio: a produtividade dos parreirais é um terço inferior ao polo gaúcho, algumas dezenas de quilômetros abaixo.
Fama dividida
O conhecido navegador catarinense Vilfredo Schurmann assiste, orgulhoso, sua fama ser dividida em família. É que sua sobrinha neta, a modelo, instrumentista e compositora Ana Schurmann, de 25 anos, decolou como cantora. No momento vivendo na Nova Zelândia, para se proteger da crise sanitária, faz sucesso em muitos países com a música “Tell me”. A arrancada para a fama veio depois que a BBC destacou a canção em sua playlist.