Governador deve demitir membros do primeiro escalão por baixo desempenho
Desempenho ruim Antenas captaram fortes sinais e que haverá mais exonerações no andar de cima do governo Jorginho Mello além das ocorridas com o secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Edenilson Schelbauer, e seu adjunto, Neuri Manteli, os dois do PL, sexta-feira, por não atender as expectativas de desempenho nas funções a eles delegadas. Salário […]
Desempenho ruim
Antenas captaram fortes sinais e que haverá mais exonerações no andar de cima do governo Jorginho Mello além das ocorridas com o secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Edenilson Schelbauer, e seu adjunto, Neuri Manteli, os dois do PL, sexta-feira, por não atender as expectativas de desempenho nas funções a eles delegadas.
Salário de governador
O “Estadão” publicou ontem um levantamento dos vencimentos recebidos pelos governadores dos 27 Estados. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), é a mais bem paga, com R$ 42.145,88. Em seguida vem o de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), de R$ 41.650,92. No pobre Maranhão, Carlos Brandão (PSB) ganha o menor, R$ 15.915,40. Em SC, Jorginho Mello (PL) recebe R$ 25.322, bem menos que o embolsado pelo paranaense Ratinho Junior (PSD), R$ 33.763, e pelo gaúcho Eduardo Leite (PSDB), R$ 35.462.
Salário de prefeito
O mesmo jornal levantou o salário dos atuais prefeitos nas 26 capitais, que variam de R$ R$ 17,6 mil e R$ 35,8 mil. O de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), tem a maior remuneração do País, no valor de R$ 35.823,60. Mais do que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que administra a maior cidade da América Latina, com 11,5 milhões de habitantes. Recebe R$ 35.462. O menor é de Tião Bocalon (PP), de Rio Branco, R$ 17 mil.
Palestrante
Ex-diretor do Banco do Brasil, um dos muito corruptos carimbados do primeiro mandato de Lula, que chegou a ser preso, o concordiense Henrique Pizzolato virou palestrante. Será em seminário da OAB do Rio de Janeiro, no próximo dia 4. Discorrerá sobre “combate ao lawfare”. A expressão “lawfare” foi introduzida nos anos 1970 e originalmente se refere a uma forma de guerra na qual o direito é usado como arma. Não foi bem isso que Pizzolato fez no seu passado profissional.
Juíza afastada
Comemora-se na direção da UFSC, e com sabor de vingança, decisão do Conselho Nacional de Justiça que afastou do cargo a juíza Janaina Cassol Machado, responsável pela prisão do então reitor Luiz Carlos Cancelier que, desesperado por isso, cometeu suicídio, em 2017. A magistrada vai responder a um processo administrativo. Teria feito sumir não só um alvará de soltura de Cancelier como, também, afrontado um conselheiro do órgão, conforme o colunista Ancelmo Goes.
Amigos do rei
Uma decisão considerada no mínimo controversa agita os bastidores do Ministério Público Federal e, claro, pelos personagens envolvidos, passa longe da grande mídia. Um dos grandes grupos empresariais pilhados em esquemas de corrupção na Lava Jato estabeleceu um acordo de leniência para ressarcir os cofres públicos em R$ 10,3 bilhões. No entanto, uma decisão de um procurador da 5a. Câmara de Revisão do MPF reduziu essa multa para R$ 3,53 bilhões, descontinho aí de 65,7%. A decisão monocrática está sendo contestada mas, em ela dando certo, fica-se imaginando quantos milhões de abraços de congratulações este zeloso e atento servidor irá receber como gratidão eterna dos empresários beneficiados e que – coincidência – são amigos seletos do rei.
Socorro! Socorro!
Acordar cedo pela manhã para começar a pensar no que será o novo dia e, de cara, ler e ouvir algumas notícias, causam depressão e desesperança até nas cabeças mais otimistas. Exemplos de ontem: o Supremo Tribunal Federal formou maioria para mudar regra e beneficiar ministros sobre escritórios de parentes; o mesmo Supremo Tribunal Federal tem maioria para proibição remoções forçadas de pessoas em situação de rua.
Socorro! Socorro!
Tem mais. O Ministério do Trabalho debate proposta para rever um dos principais pontos da reforma trabalhista, a volta da famigerada contribuição sindical obrigatória, mas agora cinicamente recomposta, com teto fixado em 1% do rendimento anual do trabalhador. Em termos de valores, chegaria a até o triplo do extinto no governo Bolsonaro. A parasitária pelegada, de triste memória, já está pensando na imensa e interminável farra que pode fazer em futuro próximo. Vai conseguir? A conferir.
Exagero
Mesmo com o aumento do número de ocorrências de atos violentos em escolas desde 2019 – os de Blumenau e Saudades estão ainda ali, frescos na memória de todos – soa como exagero projeto de lei do senador Cleitinho (Republicanos-MG) propondo a obrigatoriedade de todas as escolas públicas e particulares da educação básica do país a manter pelo menos um profissional de segurança portando arma de fogo.