Governador Moisés se transforma em grande líder durante crise do coronavírus
Agradecido e humilde
O governador Carlos Moisés está se transformando no grande personagem da crise do coronavírus em SC, pelas atitudes corajosas que tomou até agora e pelo comando firme, com uma equipe completamente apolítica, competente e, sobretudo, técnica. E agora que as pessoas sensatas começam a fazer comparações diante do absurdo comportamento do presidente Jair Bolsonaro, ele se destaca ainda mais. Outro detalhe é sua humildade, que Bolsonaro não tem: ontem, ao fazer agradecimentos gerais, enalteceu sobretudo o trabalho feito pelos prefeitos dos municípios, responsáveis pelo primeiro atendimento aos pacientes.
Fazendo o certo 1
O destemperado pronunciamento de Bolsonaro, anteontem, provocou reações fortes também em SC. A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) emitiu nota qualificando o discurso como “inadequado, por gerar graves conflitos político-institucionais, riscos à população, mostrar falta de unidade institucional e prejuízo à consolidação de estratégias nacionais para enfrentar a pandemia e proteger a vida e a saúde da população”. E solidarizou-se com o governo do Estado, “preditivo, antecipatório e precursor”.
Fazendo o certo 2
Na mesma linha, mas sem fazer referência a Bolsonaro, manifestou-se o Sindicato do Comércio Varejista de Florianópolis e Região, para quem o governo estadual tem se mostrado bastante combatível diante do enorme desafio da situação de emergência em saúde pública. Mas questiona a imposição de restrição de atividades e serviços privados não essenciais, a exemplo de academias, shopping centers, restaurantes e comércio em geral, sob grave risco de colapso econômico e social.
Fazendo o certo 3
Das poderosas entidades de representação do setor agropecuário de SC (Faesc, Fetaesc, Ocesc e Fecoagro) Carlos Moisés recebeu cumprimentos por mandar flexibilizar a paralisação das atividades econômicas, sem prejudicar a cadeia de produção de alimentos.
Imagem de si
Em um comentário sobre postagem do jornalista Cao Hering em rede social, acerca da diferença entre o Brasil e Itália, um descendente de italiano (“oriundi”) escreveu: “Não dá para usar a Itália como padrão. São muito velhos. Não tem uma higiene muito rígida. Não varrem seu quintal. Fumam o tempo todo. Não tem por hábito lavar panelas quando fazem comida. Nos mercados, pegam tudo com as mãos. Não gostam de banho. Isto não é opinião minha, eu vi pessoalmente ano passado quando atravessei a Itália de carro. E ainda recebem 30 milhões de turistas por ano, a maioria de orientais”. Esse cara esteve mesmo na Itália?
Doce lar
Depois de determinar que magistrados e servidores de 1º e 2º graus de jurisdição trabalhem em casa, o poder Judiciário de SC informa que em algumas comarcas a produtividade aumentou de forma surpreendente.
Presença
As sessões virtuais da Assembleia Legislativa têm dado tanto resultado e repercussão que algo diferente está acontecendo: mesmo trabalhando em suas casas, todos os 40 deputados tem participado das discussões e votações de projetos. Mesmo porque não é nada fácil arrumar desculpa para ficar de fora. Chama a atenção a tranquilidade com que o presidente d Casa, Júlio Garcia, conduz as sessões.
Jogos
O adiamento para 2021 dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que aconteceriam neste ano, foi uma medida acertada, diz o senador Dário Berger (MDB-SC), que já tinha sido procurado por alguns atletas para falar do assunto. Berger é presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Congresso Nacional.
Caras de pau
Por decisão da Petrobras o preço do litro da gasolina baixou 15% nas refinarias, a terceira queda em 10 dias e a décima no ano, acumulando redução de 40,5%. Mesmo assim vários postos da Ilha de SC e interior, aparentemente do mesmo cartel, tinham a cara de pau de exibir banners anunciando o litro a R$ 4,49 na “promoção”. O consumo caiu em cerca de 50%.
Fuga
Leitor de Rancho Queimado informa à coluna de um fenômeno que ocorre no município e nos vizinhos de Águas Mornas, São Bonifácio, Angelina e Bom Retiro: para fugir, literalmente, de eventual contágio pelo novo coronavírus, centenas de florianopolitanos se mudaram para suas casas de campo (algumas verdadeiras mansões) naquelas paragens, onde imaginam estarem isolados.