Governador Moisés torna-se líder solitário após perder apoio de deputados do PSL
O solitário Alguém do entorno do governador Carlos Moisés confessou, numa roda, a possibilidade de ver seu chefe contaminar-se pela “solidão do poder” nos próximos dias ou semanas, tal é a debandada de muitos que já estiveram bem perto dele, no PSL, como os seis deputados estaduais eleitos no ano passado. Só resta um a […]
O solitário
Alguém do entorno do governador Carlos Moisés confessou, numa roda, a possibilidade de ver seu chefe contaminar-se pela “solidão do poder” nos próximos dias ou semanas, tal é a debandada de muitos que já estiveram bem perto dele, no PSL, como os seis deputados estaduais eleitos no ano passado. Só resta um a seu lado. Tem também apenas um dos quatro federais. Esse mesmo assessor foi aconselhado a presentar Moisés com livros sobre o assunto. Pesquisou no Google e achou logo um, de Annie Dymetman, com título sugestivo: “Para ser líder é preciso encarar a solidão”.
Amigos do rei
O deputado estadual Bruno Souza, que acaba de entrar no Novo, quebra um paradigma: decidiu abrir mão de cerca de R$ 6 milhões/ano das tais infames emendas impositivas. Diz que tem princípios e vai direto ao ponto: para ele, aquelas emendas, que a princípio podem representar muito para prefeituras ou instituições, são, lá no fundo, nada mais que transferência de dinheiro do contribuinte para os “mais próximos” dos parlamentares. Absolutamente verdadeiro.
Escolas cívicas
O presidente Jair Bolsonaro deu tanta importância ao assunto que até prestigiou solenidade, ontem, para anunciar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, que estará presente em 23 Estados e no Distrito Federal em 2020, totalizando 54 instituições. Quatro serão de SC: em Palhoça, Itajai, Biguaçu e Chapecó. Cada uma receberá R$ 1 milhão do MEC para implementar o modelo de ensino.
Pressão
Lava a alma saber que por 50 votos a 12, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda Constitucional que permite prisões após condenação em segunda instância. A relatora foi a deputada catarinense Caroline de Toni (PSL), que mandou bem. Por emissários, ela e os demais integrantes da comissão receberam os parabéns do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Delírio
A ex-presidente Dilma Rousseff sonha voltar ao cargo. Nesta sexta-feira o Supremo Tribunal Federal vai perder algumas horas de seu precioso tempo para analisar recurso dela para que o processo que derivou no seu impedimento seja anulado e reexaminado. Seu advogado é o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Homenagens
O ex-tenista Gustavo Kuerten teve a companhia do presidente do STF, Dias Toffoli, do jornalista Glenn Greenwald, da ativista Luisa Mell, do empresário Gustavo Corrêa (cunhado da apresentadora Ana Hickmann), e mais outras 36 pessoas, na entrega, anteontem, da medalha do mérito legislativo, a maior honraria da Câmara dos Deputados, em Brasília. A premiação é anual e busca reconhecer a atuação de brasileiros que prestaram serviços relevantes ao Poder Legislativo ou ao Brasil.
Contas
Até setembro, o governo do estado fechou as contas devido ao aumento da arrecadação em 13,6%, permitindo uma arrecadação de R$ 28,93 bilhões e a estimativa de que encerre ano com R$ 38,8 bilhões. Se fossem contados os R$ 10 bilhões que o governador Carlos Moises diz que são sonegados…
Indicado
O juiz catarinense Paulo Marcos de Farias foi indicado pelo Supremo Tribunal Federal para compor o Conselho Nacional do Ministério Público. Tem um currículo brilhante: é juiz de direito da Vara do Tribunal do Júri da comarca da Capital desde 2011. No seu comando, a vara recebeu o prêmio de unidade com a menor taxa de congestionamento do país em 2014. Em Brasília trabalhou no gabinete do ministro Jorge Mussi (STJ) em 2015, e desde 2016 compõe o quadro de juízes auxiliares do STF, com relevantes trabalhos no curso da Operação Lava Jato, junto aos gabinetes dos ministros Teori Zavascki (2016) e Edson Fachin (2017-2019).
Roleta
Gente de Balneário Camboriú e entorno ficou ligadíssima, esta semana, numa conversa entre o presidente Jair Bolsonaro com deputados e senadores sobre a regularização dos cassinos no Brasil. Bolsonaro teria arregalado os olhos ao saber que a arrecadação desse setor pode botar R$ 20 bilhões/ano no caixa do governo. O único temor do presidente é a reação dos evangélicos.
Muito útil
Deve receber sanção do governador Carlos Moisés, sem restrições, projeto de lei do deputado estadual Volnei Weber, para que na confecção das carteiras de habilitação para motoristas seja incluído o tipo sanguíneo de seu portador. Vai de encontro da defesa da vida.