Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governador pretente criar coordenadorias regionais de combate à corrupção

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governador pretente criar coordenadorias regionais de combate à corrupção

Raul Sartori

Corrupção
Decidido a acabar com a eterna marca de toda administração estadual recente por registrar casos de malfeitos com o dinheiro público, o governador Carlos Moisés ganha pontos com a proposta de criação de coordenadorias regionais de combate à corrupção. O curioso é que nenhuma cidade pediu. Para não passar recibo?

Terceiro lugar
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) publicou relatório mostrando a impressionante performance do porto de Itapoá, no norte de SC. Privado e construído em 2011, já está na terceira posição entre os que mais movimentam contêineres no país.

De costas
Cá entre nós, entre pessoas que torcem pelo Brasil, independentemente dos Bolsonaro, Maias, Alcolumbres e Toffolis e outros encostos que temos que suportar: nosso Congresso e o Supremo Tribunal Federal pouco estiveram, não estão agora e tudo indica que jamais estarão solidários às agruras do povo brasileiro. Se Bolsonaro, como diz o espaçoso ministro “supremo” Celso de Mello, não está à altura do cargo que exerce, tal qual também não estiveram Lula, Dilma e Temer. Assim, não parece “atentado à democracia” a passeata programada para dia 15.

Ameaça
O governo estadual, após intenso clamor, gastou algumas dezenas de milhões na instalação de câmeras de videomonitoramento em vários municípios, permitindo, inclusive, que através delas se fizessem autuações de trânsito. Mas agora, alguns legislativos municipais, como o de Tubarão, querem proibir a aplicação de multas com a utilização de tais equipamentos.

Barulho
Em reunião da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, semana passada, discutiu-se um tema que vai dar barulho: chegou lá a informação de que o governo de SC planeja mandar para o Confaz proposta de aumento de alíquota do ICMS para defensivos agrícolas, que hoje são isentos. Entre os deputados da comissão a reação inicial foi de indignação. “Aumentar imposto da agricultura é uma sandice”, bateu o deputado Milton Hobus ((PSD).

Representatividade
Projeto do senador Jorginho Mello (PL-SC) tenta reparar um absurdo: as microempresas e empresas de pequeno porte não tem representação no Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Só tem integrantes indicados pelos fiscos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O comitê é responsável por regulamentar os aspectos tributários do Simples Nacional, como opção, fiscalização e dívida ativa, entre outros assuntos.

Profanação
Teve expediente na Assembleia Legislativa na tarde da quarta-feira de cinzas, e com direito a discursos veementes contra a escola de samba Mangueira, do Rio de Janeiro, e suas polêmicas representações de símbolos cristãos na Marquês de Sapucaí. A deputada Ana Campagnolo (PSL) sentiu-se ofendida e por isso pediu apoio para aprovar seu projeto que coíbe a intolerância religiosa e o vilipêndio da fé, inclusive com proibição de liberação de verbas públicas. Em discurso oposto, a deputada Luciane Carminatti (PT) defendeu a liberdade de expressão dos carnavalescos.

Mais um?
São Francisco do Sul foi escolhida pela Assembleia Legislativa para sediar a primeira de três audiências públicas, segunda-feira, para debater a chamada PEC dos Pedágios Urbanos (proposta de emenda constitucional que veda a cobrança da Taxa de Proteção Ambiental em todo Estado) porque sua prefeitura tem um projeto em estudos para implantação da medida.

Liderança feminina
Mais um tabu é quebrado pelas mulheres de SC: a deputada Paulinha (PDT) foi oficializada pelo governador Carlos Moisés para ser a líder do governo na Assembleia Legislativa. Nunca, na história da política de SC, uma mulher exerceu tal função.

Ficha
Executivo de uma grande empresa baseada em Joinville disse numa roda para colegas em Florianópolis, que em toda admissão de novos empregados não são avaliadas apenas suas qualificações. Sem que eles saibam, algumas empresas agora tem pequenos grupos técnicos na área de recursos humanos que também buscam informações nas redes sociais e um detalhe chama a atenção: é motivo para desqualificação o candidato a emprego que faz comentários homofóbicos em redes sociais. As empresas identificam ali algo que, em eventual admissão, pode lhe trazer problemas, inclusive jurídicos.

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