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Governadores estão incomodados com crescimento do bolsonarismo na PM

Bolsonarismo na PM 1 Os governadores de vários Estados estão tentando conter a “contaminação” do bolsonarismo na Polícia Militar e manter a neutralidade e o caráter apartidário da instituição. Uma das razões da adesão dos policiais ao bolsonarismo é a identificação do presidente com a pauta corporativista das polícias. Conforme o agora coronel da reserva […]

Bolsonarismo na PM 1
Os governadores de vários Estados estão tentando conter a “contaminação” do bolsonarismo na Polícia Militar e manter a neutralidade e o caráter apartidário da instituição. Uma das razões da adesão dos policiais ao bolsonarismo é a identificação do presidente com a pauta corporativista das polícias. Conforme o agora coronel da reserva da PM de SC, Carlos Alberto de Araújo Gomes, que presidiu até maio o Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das PMs e dos Corpos de Bombeiros Militares, entre essas pautas estão o que os policiais chamam de maior proteção jurídica aos PMs. O pacote envolve a aprovação de uma lei orgânica das polícias, a possibilidade de a corporação registrar ocorrências de menor poder ofensivo e uma maior participação das PMs na definição de políticas públicas.

Bolsonarismo na PM 2
Ouvido pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Araújo disse que o possível aumento de candidaturas de policiais – a maioria ligada ao bolsonarismo – não significa a existência de contaminação política das polícias: “Isso se deve ao reconhecimento da sociedade pela função relevante exercida por esses homens”.

Elite intocada
O site do Senado publicou sexta-feira pesquisa concluindo que três em cada quatro brasileiros (78%) acham muito importante a proibição ao aumento de salário de deputados, senadores e vereadores. Somente 6% avaliam a iniciativa como pouco importante, 13% consideram nada importante, enquanto 2% não souberam ou preferiram não responder. O levantamento ouviu, por telefone, 1.200 pessoas, em amostra representativa da população brasileira. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Artigo 142
Tem se falado muito do artigo 142 da Constituição Federal nos últimos dias e, a propósito das manifestações de ontem, é bom saber que conforme parecer da Secretaria-geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ele não autoriza uma intervenção militar a pretexto de “restaurar a ordem”: “Não existe país democrático do mundo em que o Direito tenha deixado às Forças Armadas a função de mediar conflitos entre os Poderes constitucionais ou de dar a última palavra sobre o significado do texto constitucional”, diz o documento.

 

Promessa é divida
Como fatos do gênero têm se repetido, serve de alerta decisão unanime e surpreendente do Tribunal Regional do Trabalho de SC. Em ação, condenou uma empresa de São José a pagar indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 9,5 mil por não cumprir promessa de contratação após o trabalhador pedir demissão do emprego anterior.

Perfil falso
O Twitter terá que excluir da sua plataforma o perfil falso que utiliza imagem e informações profissionais do senador Dário Berger (MDB-SC). A decisão é da juíza Thaissa de Moura Guimarães, da 20ª Vara Cível de Brasília, em ação impetrada pela Advocacia do Senado. O perfil falso foi identificado pelo senador, que fez a denúncia junto ao suporte fornecido pelo Twitter, mas não obteve resposta.

Sem fração
O que parece correto e justo não é assim entendido pela lei e pela justiça. Exemplo: o TJ-SC suspendeu lei complementar de Florianópolis, que passaria a vigorar a partir do próximo dia 27 com multa de R$ 1 mil pelo descumprimento, prevendo o pagamento fracionado (de no mínimo 15 minutos) em estacionamentos privados. Outra lei parecida, de Balneário Camboriú, fora declarada inconstitucional em decisão monocrática do Supremo Tribunal Federal.

Habituada
A famosa família Schürmann, de catarinense navegadores que já deram alguns voltas no mundo, está tirando de letra o atual isolamento social, fruto da vivência por semanas em alto mar. Sua mais recente viagem foi para as Ilhas Falkland, ou Malvinas, iniciada em janeiro e interrompida em março quando se preparavam para retornar ao Brasil a partir da ilha Geórgia do Sul. Ali ficaram por mais de um mês, com o barco ancorado em uma região deserta e gélida nessa época, onde só se via poucos fazendeiros. A família já está de volta a SC.

Falabellla e SC
O que tem a ver o genial roteirista, diretor e ator Miguel Falabella, que semana passada foi avisado pela Rede Globo que seu contrato não será renovado após 39 anos de emissora, com SC? Muito. Uma de suas várias mágoas com a Vênus Platinada foi ter suspensa uma série humorística chamada “Brasil a Bordo”, prevista para entrar na grade em 2016, adiada devido à queda do avião do Chapecoense, mas que só estreou na GloboPlay em 2017, sem nenhuma ação de marketing para promovê-la.