Governadores que apoiaram Bolsonaro se equilibram entre tom moderado e ideiais radicais
Ultraconservador 1 O jornal “O Globo” relata que governadores que pediram votos para o ex-presidente Jair Bolsonaro têm se equilibrado sobre condições quase inconciliáveis: aliam a busca por um tom moderado com acenos à extrema-direita em suas gestões. Ultraconservador 2 Quanto ao governador catarinense Jorginho Mello diz que ele se aproxima de pautas da base […]
Ultraconservador 1
O jornal “O Globo” relata que governadores que pediram votos para o ex-presidente Jair Bolsonaro têm se equilibrado sobre condições quase inconciliáveis: aliam a busca por um tom moderado com acenos à extrema-direita em suas gestões.
Ultraconservador 2
Quanto ao governador catarinense Jorginho Mello diz que ele se aproxima de pautas da base ultraconservadora e que ele transformou sua gestão em trincheiras do bolsonarismo. Cita como exemplo a sanção, dia 10, de projeto que institui o Escola Sem Partido, cujo texto estabelece que crianças e adolescentes sejam instruídos sobre o direito de “aprender conteúdo politicamente neutro” e “livre de ideologias”.
Ultraconservador 3
Em outro gesto, Jorginho ofereceu assistência jurídica a catarinenses presos pelos atos em Brasília, dia 8 de janeiro. A medida lhe rendeu uma investigação do Ministério Público Federal em SC por suspeita de improbidade administrativa.
Túnel do tempo
O anúncio de que o empresário e influencer Jair Renan Bolsonaro, o filho 04 filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, vem morar em SC – deve ganhar um emprego no governo de Jorginho Mello -, faz lembrar a passagem por aqui de outra primeira-filha, Lurian Lula da Silva, há mais de 20 anos, que morou em Florianópolis e Blumenau. Durante sua vivência por aqui comandou a polêmica e suspeitosa ONG Rede 13, com o objetivo de arrecadar dinheiro “para ajudar pobres”. Recebeu R$ 7,5 milhões dos cofres públicos e sua prestação de contas nunca fechou.
Emprego
Exonerado do cargo de coordenador-geral de Tecnologia da Informação da Embratur, após ter sido acusado de assediar uma funcionária de 21 anos, Marcos Thiago de Oliveira Figueredo foi nomeado secretário parlamentar no gabinete do deputado federal Zé Trovão (PL-SC).
Solidariedade
Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais foi proposta uma manifestação de apoio à vereadora Maria Tereza Capra (PT) por ameaças de morte e pela cassação de seu mandato na Câmara de São Miguel do Oeste, em SC, após denunciar suposto gesto nazista feito por bolsonaristas em frente a uma unidade do Exército. Apoio que ela não recebeu, ainda, de forma oficial, no Legislativo catarinense. Se depender do plenário, tudo indica que não ganhará.
No Sambódromo
O consagrado pianista Arthur Moreira Lima, 82 anos, que há mais de 20 mora (e, confessadamente, diz adorar) na Ilha de SC, ressurgiu ontem em plena Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, para torcer pela sua escola de samba do coração, a Portela.
Faltou dizer
Faltou dizer na nota, aqui, sobre o Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, na Câmara dos Deputados, por ter, entre seus 12 integrantes, três do Amazonas, que outros três são de São Paulo, enquanto os demais estados representados são Minas Gerais, Paraíba, Ceará e Goiás. E nenhum de SC, Paraná e Rio Grande do Sul. Um total absurdo.
Ação e reação
Embora ainda sejam um pouco e naturalmente lentas as atividades do Legislativo estadual, por contingências próprias de início de legislatura, boa parte dos 40 deputados, inclusive os de primeiro mandato, tem dado atenção ao secretário da Casa Civil, Estener Soratto da Silva Junior, por um motivo especial: a facilidade com que ele soluciona, com muita destreza, questões diversas, principalmente as políticas, que são sempre as mais complexas.
Compensação social
A ainda poderosa indústria do carvão de SC se prepara para uma briga próxima no Congresso Nacional, onde começou a tramitar projeto de lei do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE). Determina que centrais termelétricas (como o complexo Jorge Lacerda, de Capivari de Baixo) que utilizam combustíveis fósseis, terão que pagar uma compensação social de 7% da receita operacional líquida. Seria usada para abater a tarifa de energia elétrica dos consumidores de baixa renda dos municípios que abrigam as usinas.
eSports
A ministra dos Esportes, Ana Moser, para quem os esportes eletrônicos não devem ser vistos como uma modalidade esportiva, provocou uma reação no Congresso Nacional, onde já tramita, desde semana passada, projeto de lei com posição contrária, ou seja, define os “esports” ou “eSports” como modalidade esportiva para todos os efeitos legais.