Governo do estado comemora dados econômicos de SC, acima da média nacional
Comemoração
Viu-se punhos fechados cortando o ar, de comemoração, como fazia Pelé, no Centro Administrativo do Governo, com os alentadores dados divulgados sexta-feira, ou seja, que o Índice de Atividade Econômica de SC teve um crescimento de 3,9% de junho de 2018 a junho deste ano. Esse crescimento mostra uma aceleração da economia estadual no segundo trimestre, já que em março o indicador apontava 2,9%. O Brasil cresceu 0,96% no mesmo período, um pouco abaixo da taxa de 2018, de 1,1%.
Ativista
Em entrevista ao portal R7, o empresário Luciano Hang, dono da rede Havan e um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, afirmou que pretende manter o ativismo nas próximas eleições e já traçou um objetivo: lutar contra o retorno da esquerda a posições de destaque na política brasileira.
Sistema S
O deputado federal Darci de Matos (PSD-SC) deverá ganhar os holofotes nos próximos dias quando a mídia se informar de que ele é autor do projeto de lei 3866/19, que reduz as alíquotas das contribuições destinadas ao Sistema S (Sebrae, Senac, Senai, Senar, Senat, Sesc, Sescoop, Sesi e Sest), que em geral incidem sobre a folha de pagamento em cada segmento, e o montante é dividido entre representações nacionais e regionais. Conforme o Tribunal de Contas da União, só as arrecadações de Senac, Senai, Senar, Sesc e Sesi superaram, juntas, R$ 25 bilhões em 2016. E não raro ter surgido escândalos de corrupção.
Escolas militares
Os 27 estados têm o dia 27 para indicar duas escolas para participar do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares em 2020. Serão selecionadas duas de cada unidade da federação, desde que tenham entre 500 e mil alunos do 6º ao 9º ano dos ensinos fundamental e médio. O governo catarinense ainda não se manifestou sobre o assunto. Mas um tal de um tal de Grupo Nacional de Direitos Humanos, vinculado ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais, aprovou sexta-feira enunciado considerando que o programa fere os princípios da reserva legal, da gestão democrática do ensino público e da valorização dos profissionais da educação.
Só no papel
O dado é do Conselho Estadual do Idoso: dos 295 municípios catarinenses, 280 têm seu Conselho Municipal do Idoso. Maravilha, não? Nada disso. A grande maioria não atua efetivamente. Só existe no papel. E entre os atuantes, suas atividades se limitam a promover festas e jogos.
Fúria arrecadadora
Investir neste país, e criar empregos, é um ato de coragem. Conhecido empresário catarinense manda dizer que está suspendendo projeto de instalar energia solar em um imenso condomínio residencial na região metropolitana de Florianópolis ao saber que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer taxar a energia que é produzida pelos próprios consumidores.
Onda conservadora
As legendas de esquerda se articulam para neutralizar uma segunda onda conservadora como a de 2018. O PSOL, por exemplo, já admite coligações com apoio do PT em três capitais: Rio de Janeiro, com Marcelo Freixo; Belém, com Edmilson Rodrigues; e Florianópolis, com Elson Pereira.
Na ativa
A ex-senadora por SC Ideli Salvatti, que foi uma das principais responsáveis pela articulação política no governo Dilma Rousseff, está na ativa mais que nunca: integra um conselho político que o PT montou para auxiliar a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, a elaborar a estratégia eleitoral, fazer diagnósticos e mapear aliados para as eleições municipais de 2020.
Credibilidade
Aumentou muito o crédito que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, tinha entre os catarinenses ao assegurar que R$ 70 milhões serão descontingenciados para obras nas rodovias federais do Estado. R$ 30 milhões serão direcionados à BR-470 (Vale do Itajaí), R$ 30 milhões para a BR-280 (Norte) e R$ 10 milhões para a BR-285 (Sul).
“Autonomia” universitária
Sempre que podem, lideranças políticas que controlam a administração de universidades federais estufam o peito para proclamar que todas têm a tal de “autonomia” para se autogerirem. Sim, a Constituição lhes garante a prerrogativa. O que nunca é dito é que ela depende totalmente da verba pública, que é provida pelo setor produtivo, aquele que paga impostos. Eu, você, todos nós, contribuintes.