Inicia a “janela de março”, período em que políticos podem trocar de partido sem sofrer consequências
Traição
Chamou-se aqui “Janela de março” o período, que inicia amanhã e termina dia 3 de abril, para que vereadores com mandato possam mudar de partido sem que isso resulte em qualquer punição. Dois leitores sugeriram uma definição muito melhor: “Janela da infidelidade”. Perfeito.
Vergonha
Dá vergonha de ser catarinense, em primeiro lugar, e depois da raça humana, em segundo, ver as imagens de resgate de um cão que foi enterrado vivo no Balneário Rincão, no sul de SC. O ser humano que cometeu tal crime é indigno de pertencer ao mundo dos racionais.
Em baixa
Caiu um pouco a cotação do senador Esperidião Amin (PP-SC) como um dos nomes lembrados para presidir o Senado. É que agora está em alta, como candidato de consenso, o senador mineiro Antônio Anastasia, que saiu do PSDB e agora está no PSD.
Contra a TPA
O deputado estadual Ivan Naatz (PL), autor da proposta de emenda constitucional que veda a cobrança de taxas, como a de proteção ambiental (TPA) em municípios que já aplicam o tributo, como Bombinhas e Governador Celso Ramos, e que também é presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, tem uma certeza: que essas cobranças são meramente arrecadatórias, que se transformaram num negócio (um terço vai para quem “gerencia” a coisa), uma forma de drenar dinheiro público para os bolsos de grupos políticos. Dúvidas?
Inadaptação tecnológica
Em ação incomum, a Justiça do Trabalho de SC considerou válida a dispensa, por justa causa, de um engenheiro de Florianópolis que depois de passar mais de quatro décadas na mesma empresa, recusou-se a desempenhar suas tarefas por meio do computador. Equivaleria, em outra situação, a um motorista recursar-se a dirigir um veículo e preferir carro de boi ou bicicleta. No TRT-SC, a atitude do empregado foi qualificada como negligência e má vontade, justificando a decisão da empresa. Cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.
Boa ideia
No dia 22 se comemora o Dia Mundial da Água e a Casan está se oferecendo para agendamento de visitas, principalmente de estudantes, não necessariamente naquela data, por ser domingo, às suas estações de tratamento de água e esgoto, em todos os 194 municípios onde opera sistemas. Todos terão plena ciência da importância de se preservar mananciais, como rios, lagos, represas e aquíferos. Excelente iniciativa.
Sede
Quando presidia a Embratur, o catarinense Vinicius Lummertz era tentado a propor que a estatal, agora agência, se transferisse de Brasília para o Rio de Janeiro. Sempre se calou, prudentemente. Agora a deputada federal Clarissa Garotinho (PROS-RJ), lançou a ideia, imediatamente bombardeada. O governo alega que é muito caro, mas quem conhece das coisas sabe que se a mudança ocorresse viraria um cabide de empregos.
Agenda chinesa
O governador Carlos Moisés já está mudando a agenda de maio. Ele e seis outros governadores que formam o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que iriam naquele mês para a China, tiveram que mudar de plano por conta do coronavírus. A viagem ficou em aberto diante da impossibilidade de marcar outra data já que a doença está cercada de imprevisibilidade.
Nó na garganta
Por e-mail e redes sociais leitores enviam ou compartilham, diariamente, o que ficam sabendo, vendo e ouvindo sobre os odiosos privilégios dos nossos congressistas, com apelos para que sejam denunciados. Todos demonstram ter um nó na garganta e expressam sua revolta contra o infame auxílio-moradia de R$ 4.253 (quando não trocado por apartamento sem ter que pagar aluguel), verba de R$ 101,9 mil para contratar até 25 funcionários, R$ 30.788,66 a R$ 45.612,53 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículos e escritório, etc. E ainda há os que tem a petulância de dizer ser um “atentado à democracia” a manifestação agendada para dia 15. A massa está à beira do ódio, mas os congressistas acham que não.
Intermediação abusiva
Os apicultores catarinenses enfrentam um problema no momento: o excesso de produção. E com isso a exploração abusiva de gananciosos. Na região de Araranguá, por exemplo, os apicultores estão sendo forçados a vender o produto a R$ 5 ao quilo para intermediários, enquanto nos supermercados o produto não sai por menos de R$ 20. Há casos de até R$ 30.