Intervenções de Bolsonaro na economia rendem-lhe um novo apelido: Dilmo
Dilmo
As mais recentes intervenções de Bolsonaro na tentativa de demonstrar poder de controle sobre preços de combustíveis e de energia elétrica estão lhe rendendo um novo apelido nos corredores do poder em Brasília: Dilmo. A referência é clara, aludindo as desastradas medidas determinadas pela então “presidenta” Dilma nestas áreas da economia e que acabaram sendo retumbantes fracassos. A pergunta que não quer calar: E o liberalismo dO “posto Ipiranga”?
Afago
Quando o urro dos caminhoneiros estiver lá em cima, por conta do abusivo preço do diesel, o que deve acontecer esta semana, Bolsonaro vai anunciar um afago: um projeto de lei do senador catarinense Jorginho Mello (PL), apoiado integralmente pelo presidente, que permite ao caminhoneiro se cadastrar no Simples, com faturamento limite anual de até R$ 300 mil. A contribuição mensal seria de pouco mais de R$ 100, garantindo, inclusive, cobertura previdenciária, como o MEI. O senador, que fez ampla pesquisa sobre o assunto com as entidades de classe da categoria, estima que seu projeto pode beneficiar quase todos os 600 mil caminhoneiros do país.
Menor ICMS
Em SC o ICMS da gasolina é de 25% e do diesel 12%. Em Minas Gerais, Estado governador por Romeu Zema, do partido Novo, é de 31% e 15%, respectivamente. Louve-se: o governo catarinense tem feito esforços para diminuir os impactos dos aumentos constantes, cortando gastos e não aumentando impostos.
Rejeição
Boa parte da população de Chapecó assiste ao lixo do lixo do lixo da TV chamado Big Brother Brasil e percebe-se quase uma unanimidade: a cidade inteira torce para que seja eliminada a cantora Karol Conká, que numa conversa, há dias, confessou ter se apresentado em vários lugares “mas o pior de todos foi em Santa Catarina. Credo! Lá só tem gente feia, principalmente em Chapecó quando me apresentei na Efapi”, disse ao vivo e a cores.
Gente
Conforme publicou ontem o Diário Oficial da União, a população de SC é, agora, de 7.252.502 habitantes. A do Brasil é de 211.755.692, 1,6 milhão a mais que 2019. O Estado mais populoso, São Paulo, tem 46,2 milhões. É 6,4 mais que a de SC.
Italianidade
Onde a imigração italiana começou no Brasil? A resposta a tal pergunta é polêmica há tempos. Em SC há um movimento para que tal reconhecimento seja dado à Colônia Nova Itália, em São João Batista, no Vale do Tijucas, que conseguiu um aliado: o cônsul geral da Itália em Curitiba, Salvatore Di Venezia. O objetivo é corrigir a lei federal 13.617/2018, que atribuiu o título, equivocadamente, ao município de Santa Teresa, no Espírito Santo. Provas documentais demonstram que a Colônia Nova Itália foi fundada em março de 1836 por 132 imigrantes provenientes da ilha de Sardenha, ou seja, 38 anos antes da chegada dos primeiros trentinos ao município capixaba.
Sensibilidade
Sinceramente, é preciso uma lei para tudo, como se faz em vários municípios de SC, quando o bom senso seria a saída óbvia, rápida, eficiente e natural? Porque não, em todas as cidades que tem transporte coletivo, permitir que os ônibus parem fora dos pontos pré-estabelecidos para embarque e desembarque de idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, autistas ou com crianças de colo?
Pesos diferentes
O Supremo Tribunal Federal (STF) possui atualmente 377 processos parados por pedidos de vista. O mais antigo remonta 2011, com Gilmar Mendes. Já a recente prisão domiciliar do ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella, pilhado em atos de corrupção, durou um mês e foi revogada por ato de quem? Gilmar Mendes, sempre ele.
Duas rodas
A Universidade do Estado (Udesc) está à frente do projeto de criação da Rota de Cicloturismo Velho Oeste, com participação de organizações parceiras da iniciativa. A proposta visa reunir belezas regionais, lazer e conhecimento tradicional em plantas medicinais em um roteiro que inclui as 11 cidades em um percurso de 300 quilômetros, que além de bicicleta poderá ser feito por carro, moto, a cavalo ou mesmo caminhando. Uma maravilha.
Funções estranhas
No Congresso começou a tramitar projeto de lei que prevê perda do mandato parlamentar em decorrência do exercício de cargos ou funções estranhas ao Poder Legislativo. A regra valerá para senadores, deputados (federais, estaduais e distritais) e vereadores. Pela Constituição, no caso de deputados e senadores, é possível a licença do mandato para exercer cargos no Poder Executivo, entre eles os de ministro ou de secretário estadual.