Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Jorginho Mello é alvo de ação por atuação da Defensoria em casos de catarinenses detidos em Brasília

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Jorginho Mello é alvo de ação por atuação da Defensoria em casos de catarinenses detidos em Brasília

Raul Sartori

Atos golpistas 1
Embora garanta que não utilizará os mecanismos do governo estadual para defender os catarinenses presos em Brasília pelo vandalismo do dia 8, o governador Jorginho Mello é alvo de ação popular do Ministério Público Federal de SC para que se apure eventual improbidade administrativa dele neste caso. A Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado também foram acionados para investigar possível crime de responsabilidade.

Atos golpistas 2
Outra ação protocolada tem como autores um grupo de advogados que acusa o governador de má gestão dos servidores. Gabriel Kazapi, Sergio Graziano Sobrinho, Eduardo Baldissera Salles e Prudente Silveira Mello entendem não ser da competência da Defensoria Pública do Estado acompanhar cidadãos detidos em outras regiões do país.

Filhotismo
Cláudio Appel da Silveira, filho do falecido governador Luiz Henrique da Silveira, foi nomeado pelo governador Jorginho Mello para o cargo de assessor especial na Casa Civil, cujo titular é o deputado federal eleito Estener Soratto. Há sempre um ou mais simbolismos nestas nomeações. A conferir nos próximo dias.

Fila de anos
Investigação do Ministério Público de SC, que abriu 19 procedimentos para apurar filas de espera por especialidades médicas na saúde pública do Estado, descobriu escabrosos casos: um paciente está há quase cinco anos esperando por um exame de polissonografia; há uma fila com mais de 500 pessoas à espera de internação em um leito psiquiátrico; para realização de colonoscopia há 4.530 pessoas aguardando, enquanto a oferta mensal é de apenas 604 procedimentos.

Caixa preta
O governador Jorginho Mello disse em entrevista coletiva que o governo estadual quer reequilibrar suas contas com a alteração dos benefícios fiscais concedidos. O valor que se fala é de cerca de R$ 5 bilhões/ano. O curioso é que nem mesmo o então governador Carlos Moisés teve acesso à lista completa dos beneficiados nos últimos quatro anos.

Sem antenas
Das 25 cidades brasileiras com mais de 500 habitantes, 10 não tem leis que autorizem antenas para o uso da tecnologia 5G. Nenhuma de SC, felizmente. Em algumas, é evidente a presença de gestores prontos a criar dificuldades para obter facilidades, não no caso de Joinville, que conta com legislação e processo burocrático municipal que torna o ambiente favorável para a chegada do 5G.

Balneabilidade
O governo estadual analisa a possibilidade de ampliar o número de testes de balneabilidades nas praias catarinenses. Ótimo. Esse assunto, que tanto fede, merece toda transparência. Quem sabe aconteça um despertar para a necessidade de investir em saneamento. E que se pare de culpar a chuva.

Grande ovo
Para reconquistar o recorde mundial perdido em 2022 para a cidade de Salou, na Espanha, Pomerode se mobiliza para produzir o maior ovo de Páscoa decorado de todos os tempos: terá mais de 16 metros de altura. Será uma das atrações da 15ª Osterfest, de 17 de fevereiro a 17 de abril.

Pouca transparência
Uma parte da mídia da Capital culpa a Federação Catarinense de Futebol pelo fracasso de público nos estádios após três rodadas do campeonato. Há dias a ONG Sou do Esporte decidiu não premiar 25 das 27 as federações estaduais de futebol, inclusive a de SC, por falta de transparência. Ganha um pirulito quem sabe quanto uma rede varejista pagou ou vai pagar de patrocínio master à entidade pela temporada deste ano.

“Diário” nacional
Quem vê os fatos de uma forma razoavelmente independente e apolítica está espantado com a exagerada cobertura do Jornal Nacional, da Globo, a todos os eventos em que Lula participa. Explicável, até: o grupo sofreu horrores no governo Bolsonaro, em quem bateu antes mesmo de ele tomar posse. Mas mais imparcialidade faria bem. Assim, se encaminha cada vez mais para a descrédito.

Farra carioca
Sempre há alguém, do andar de cima, contribuindo para a terrível fama que tem os cariocas, de levar vantagem em tudo. A última: em um concurso para procurador do corruptíssimo Tribunal de Contas daquele Estado, previa-se, no edital, salário de R$ 35 mil e cargo vitalício desde o momento da posse. Há cinco vagas para 1.434 inscritos. Foi suspenso.

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