Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Jorginho Mello tem apoio de Bolsonaro para disputar o governo de SC

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Jorginho Mello tem apoio de Bolsonaro para disputar o governo de SC

Raul Sartori

Homens de confiança
De olho nas eleições de 2022, Bolsonaro tem estimulado alguns de seus principais auxiliares no Palácio do Planalto a se lançarem candidatos. Conforme “O Globo”, entre os “homens de confiança” que já vem apadrinhando está uma aposta na candidatura ao Senado por SC do secretário especial de Pesca, Jorge Seif, um dos auxiliares mais frequentes nas lives presidenciais. Seif já se filiou ao PL, partido de Valdemar Costa Neto e do senador Jorginho Mello, que tem o apoio de Bolsonaro para disputar o governo de SC. No Carnaval, os dois catarinenses estiveram com Bolsonaro em São Francisco do Sul, onde o presidente passou dias de folga. Discutiram ali a viabilidade da aliança.

Mágica
No que ajuda decisão da Vara Federal de Chapecó, derrubada ontem, determinando que todos os pacientes que aguardam a liberação de um leito no Oeste de SC devem ser transferidos para estados que tenham vaga? O prazo dado foi de 24 horas para que o governo estadual e a União cumpram o determinado, sob risco de multa diária de R$ 50 mil. A decisão atende pedido do Ministério Público Federal, do MP de SC e do MP do Trabalho, que, como é sabido, sempre, do luxo de seus gabinetes refrigerados, despacham soluções mágicas para tudo.

Frente
Carlos Moisés não titubeou em ingressar no grupo de 23 governadores, em iniciativa do petista Welington Dias, do Piauí, predispostos a assinar uma carta fazendo duras cobranças a Bolsonaro diante da pandemia. Paralelamente, se articulam para que, na ausência de comando do Executivo, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, assumam uma frente nacional contra a covid-19. O grupo esperar ter a seu lado o Ministério Público e o Judiciário. A que ponto chegamos!

Família
Queridinho da bancada federal catarinense, o elogiado ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, está desencantando admiradores com a divulgação de que sua mulher, Cristiane Freitas, é contratada pela Embratur no governo Bolsonaro, com salário superior a R$ 20 mil, como coordenadora de Integridade e Integração. Outra surpresa: é subordinada à gerente Catiane Seif, mulher do secretário da Pesca, o itajaiense Jorge Seif. Isso não é o que se chama nepotismo cruzado?

Aparências
A empresa (um grupo educacional que já foi um dos maiores da região metropolitana de Florianópolis) vai mal, muito mal, tanto que diz que nem tem dinheiro para pagar as rescisões dos seus empregados. Mas seus donos vão muito bem, bem mesmo, desfilando com veículos que custam mais de R$ 300 mil e exibindo as paparicados filhos e agregados nas redes sociais, de férias nos mais refinados destinos turísticos europeus.

Mulher do campo
Apesar de seu diminuto tamanho, SC é o estado brasileiro com o maior índice de mulheres à frente das propriedades rurais: são quase 19 mil agricultoras que fazem a gestão dos estabelecimentos agropecuários, segundo o Censo Agropecuário de 2017.

Violência
É bem vindo e tomara que seja aprovado projeto de lei da deputada Marlene Fengler (PSD) determinando que que nos boletins de ocorrência lavrados pelas polícias militar e civil de SC seja especificado quando a vítima de ato de violência tratar-se de pessoa com deficiência. A informação possibilitará traçar um mapa mais preciso da violência praticada contra este segmento da população.

Fantasmas
Finamente algo para punir essa praga no serviço público que tanto causa indignação. O Senado começou a analisar projeto de lei para tipificar como crime a conduta de receber remuneração em razão de ocupar de cargo, emprego ou função pública sem desempenhar de forma habitual atividade laborativa junto à administração pública, os chamados funcionários fantasmas. A proposta estabelece pena de reclusão de 2 a 12 anos, e multa. É pouco!

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