Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Judiciário não pode interferir em resultado de exame psicotécnico para concurso da PM

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Judiciário não pode interferir em resultado de exame psicotécnico para concurso da PM

Raul Sartori

Psicotécnico
Em tempos de disputado concurso da Polícia Militar, com mil vagas para soldados, decisão recente do TJ-SC entendeu que o Judiciário não pode interferir no resultado do psicotécnico, a menos que seja constatada ilegalidade na condução do certame. Candidato do concurso de 2015, reprovado, ajuizou e não ganhou ação para rever resultado. Para a Procuradoria Geral do Estado, é preciso garantir igualdade entre os candidatos, não podendo a Justiça substituir a banca examinadora e determinar novo teste para avaliar isoladamente apenas um interessado.

Pressão contra abuso
O deputado federal Darci de Mattos (PSD-SC) integrou um grupo de pressão, ontem, na Câmara dos Deputados, envolvendo o líder do governo, Major Vitor Hugo, o procurador-geral de Justiça de SC, Fernando da Silva Comin, o coordenador do escritório de representação do MP-SC em Brasília, Sandro José Neis, e procuradores gerais de outros Estados, para conseguir convencer o presidente Jair Bolsonaro a vetar, de preferência no seu total, o projeto de lei que trata do abuso de autoridade. Quem o ler com atenção e isenção, concluirá: é abusivo mesmo.

Coerência
Faça-se justiça. A organização ambiental Greenpeace, que até agora conseguiu impedir judicialmente, por anos, a observação embarcada de baleias em SC, numa restrição inédita no mundo, luta heroicamente contra o governo da Noruega, onde desde abril até o final deste mês, matará 1.278 daqueles cetáceos.

Viva a hipocrisia
O que se viu, ouviu e leu ontem em alguns cantos da mídia nacional sobre o bandido morto e todos os reféns salvos, em transmissão ao vivo pela TV, em um ônibus do Rio de Janeiro, anteontem? Que o criminoso é “vítima”! Nesse infeliz país da impunidade, há uma dificuldade covarde em condenar criminosos.

Memória ameaçada
Um povo sem história é um povo sem memória. Qualquer pessoa ou família que por um motivo qualquer perde seu velho álbum de fotografias, sabe o que é isso. A lacuna já é sentida pelos descendentes de alemães que vivem em diversas regiões de SC, que estão deixando de falar o dialeto “hunsrück”. Essa ameaça está contada em livro que o jornalista e pesquisador catarinense Ozias Deodato Alves Junior lança hoje no Instituto Internacional Juarez Machado, em Joinville.

Arte
Na noite de hoje a Fundação Cultural Badesc promove um evento histórico em Florianópolis. Fará o lançamento do livro, cujo título diz tudo, “Passado-presente em quadros: uma antologia da História da Arte em SC”. Organizado pelas professoras doutoras Sandra Makowiecky e Rosângela Cherem, tem 231 páginas, tiragem de apenas 300 exemplares e custo de R$ 50. A receita vai para projetos culturais. Alguns serão doados para bibliotecas, cursos de arte, escolas públicas e instituições culturais.

Bullying
É elogiável a iniciativa do deputado estadual Milton Hobus (PSD) que está propondo, via projeto de lei, que toda terceira semana de setembro seja dedicada ao combate do bullying em todas as escolas de SC. Só quem sofreu essa agressão física e psicológica pode avaliar melhor suas consequências. Na Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, de 2016, 68,1% dos estudantes do 9º ano no país afirmaram que já foram humilhados por colegas. SC ficou acima da média da região sul (61,4%).

Caixa preta
Os interessados em investir no Figueirense, após negociações que já passam de quatro meses, não escondem seu desencanto após as primeiras tentativas. Até para saber como seu dinheiro seria aplicado, gostariam que as contas do clube fossem minimamente abertas. E, para seu espanto, não há nenhuma disposição para isso, porque alguém, agora nas sombras, mas no comando de tudo, assim deseja. E tudo volta à estaca zero.

Insensatez
Porque em toda extensão de rodovias federais, como a BR 282 em SC, a velocidade máxima permitida é de R$ 80 km/h? Há extensos trechos de retas, de dezenas de quilômetros, com radares fixos nas margens, em meio ao nada. Isso sim que é desperdício. Porque não permitir, ali, uma velocidade maior e instalar radar com mais serventia?

Bem Brasil
O belo e humanitário projeto Criança Esperança, que mobilizou toda a Rede Globo no país no último final de semana, arrecadou cerca de R$ 18 milhões. Uma ninharia diante da receita daquele lixo do lixo da mesma emissora chamado Big Brother Brasil. Especula-se que tenha faturado mais de R$ 200 milhões na edição deste ano.

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