Mais de um terço dos detentos de SC trabalham durante o cumprimento da pena
Mais de um terço dos detentos de SC trabalham durante o cumprimento da pena
- Por Raul Sartori
- 07/08/2023
- 8:00
É justo 1
A Federação das Indústrias de SC (Fiesc) tornou público seu apoio ao governador Jorginho Mello pela sanção de projeto que isenta das despesas de luz, água e esgoto as empresas parceiras do sistema prisional catarinense na ressocialização dos detentos. O projeto é de autoria do deputado Nilso Berlanda.
É justo 2
SC é um bom exemplo: tem a quarta maior taxa de ocupação laboral do Brasil em presídios e penitenciárias. Mais de um terço dos 24.700 detentos nas 52 unidades prisionais do Estado trabalham diariamente em troca de um salário mínimo e da remissão de suas sentenças: um dia a menos de cadeia para cada três trabalhados.
Tarifa zero
Utopia até tempos recentes no Brasil, cresce a cada dia o movimento pela tarifa zero no transporte público, que já é realidade em 78 cidades. Em SC é a bandeira do deputado estadual Marquito (Psol). Seu sonho é que Florianópolis, que tem uma das tarifas mais caras do país (R$ 6), seja a primeira capital a implantá-la, já em prática nos municípios de Governador Celso Ramos, Forquilhinha, Garopaba, Bombinhas e Balneário Camboriú.
Vaidades
A praia principal de Balneário Camboriú é o local de trabalho de vários influencers, disso e daquilo, praticamente todos com forte viés para a futilidade, paga, evidentemente. Mas um deles não quer areia. Sua especialidade é pegar carona e ao vivo e a cores exibir os novos ricos da cidade pelo que eles querem mais mostrar como sinal exterior de sua riqueza: seus carros milionários, tipo Ferrari e Porsche.
Cultura alemã
A decantada Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro, ganhou uma versão catarinense. É a Flipomerode, em Pomerode, de 9 a 13 deste mês, com foco na cultura alemã. Dentre os convidados ilustres estarão famosos nomes da Alemanha, como a poeta Uljana Wolf e o pesquisador Sylk Schneider, autor de “Viagem de Goethe ao Brasil”.
Delegacia da mulher
Lula sancionou em abril uma lei determinando que todas as delegacias da mulher no país funcionem 24 horas, inclusive nos finais de semana e feriados. A “Folha de S. Paulo” consultou 10 Estados e constatou que a medida só funciona no Rio de Janeiro. SC tem 32 delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso, mas o atendimento é das 8 às 18 horas. Mas há um esforço para cumprir a lei. Estão sendo implantados espaços para atender as mulheres dentro das Centrais de Plantão da Polícia, que atendem 24 horas.
Ana Moser
Admiradores e familiares de Ana Moser em Blumenau acompanham com tensão e angústia os dias e horas da ministra do Esporte, que tem feito esforços para se manter no cargo. Tem procurado apoios, como o da poderosa Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sem sucesso. A entidade quer um nome do PCdoB no lugar dela.
Pilhéria
A fase atual do Figueirense é trágica, com o iminente e humilhante rebaixamento para a série D do futebol brasileiro, mesmo com a vitória de ontem diante do América (RN) por 3 a 0. Antes do jogo torcedores postaram em rede social a foto do principal executivo do clube, não nominando-o como Paulo Prisco Paraíso e, sim, Paulo “Pix” Paraíso, insinuando múltiplas interpretações.
Bom senso
Ainda há bom senso entre os “supremos” deste país. A maioria votou para que a pena de um réu seja aplicada imediatamente após condenação pelo tribunal do júri. Mas, como sempre, ficou uma pendência: não deliberaram se a decisão vale apenas para penas superiores a 15 anos ou se para toda e qualquer que leve ao encarceramento.
Opções
Houve um tempo em que o bar, com venda de bebidas alcoólicas inclusive, eram os pontos mais frequentados no campus da UFSC, em Florianópolis. Agora, conforme levantamento da instituição nas cinco cidades onde tem presença, as cafeterias e lanchonetes são serviços mais desejados.
Mortes silenciosas
A mídia não está dando tanta importância para uma tragédia silenciosa em SC: as mortes por dengue. De janeiro até agora foram 90, mais que todas de 2022. Dados revelam que mais de 98 mil casos da doença já foram registrados em 2023, contra 83.523 de 2022. Só quem contraiu a doença sabe dizer como ela é terrível.