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Ministro da CGU dá desculpa esfarrapada para justificar gastos de Bolsonaro com férias

Conta outra, ministro Ao prestar esclarecimentos sobre a viagem de fim de ano de Bolsonaro, o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse que os custos de R$ 2,3 milhões foram feitos “fora do local costumeiro” e que o chefe da nação não estava de férias entre 18 de dezembro e 5 […]

Conta outra, ministro
Ao prestar esclarecimentos sobre a viagem de fim de ano de Bolsonaro, o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse que os custos de R$ 2,3 milhões foram feitos “fora do local costumeiro” e que o chefe da nação não estava de férias entre 18 de dezembro e 5 de janeiro quando viajou para SC (São Francisco do Sul) e São Paulo (Guarujá). Justificou que o presidente não passou o comando do país ao vice-presidente, Hamilton Mourão e, assim, “ficou trabalhando”.

Insignificância
Por isso que nossa Justiça é, ainda, tarda e falha. Anteontem, o Supremo Tribunal Federal deteve-se em julgamento que absolveu um casal em situação de rua de Joinville, condenado à pena de quatro meses de reclusão e ao pagamento de multa, por tentativa de furto qualificado de produtos de um supermercado que somavam R$ 155,88. Um juiz de paz teria resolvido isso.

Igualdade
A exagerada diferença entre o prêmio pago ao campeão brasileiro de skate de 2018 (R$ 17 mil) e a campeã (R$ 5 mil) um uma competição nacional realizada em Florianópolis foi um dos principais exemplos que norteou decisão da Câmara dos Deputados, que anteontem aprovou regime de urgência projeto que proíbe a concessão de prêmios diferentes a homens e mulheres em competições desportivas quando integralmente financiadas com recursos públicos.

Máfia
Atuava como cartel um grupo de 10 Centros de Formação de Condutores de Jaraguá do Sul e região, junto com a Associação dos Centros de Formação de Condutores da Microrregião do Vale do Itapocu e o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores. Juntos, de 2014 a 2018, mantinham artificialmente os preços, sempre absurdos, de seus serviços, como aulas. Uma ação civil pública pede que cada um pague R$ 212 mil à título de danos morais e materiais coletivos. É pouco. Mereciam ter suas licenças canceladas.

Importância
Criado em fevereiro de 2015, o Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos, que hoje faz uma sessão plenária ordinária, cresce em importância. Desde fevereiro passado recebeu o ingresso de 10 novas entidades, que se juntaram a outras 59, públicas e não governamentais, todas juntas com o nobre objetivo de construir um espaço de debate para formulação de propostas, discussão e fiscalização de políticas públicas relacionadas aos terríveis impactos dos agrotóxicos na saúde da população.

Quem faz
Seria demais exigir que o poder público provesse atendimento, medicamento e restabelecimento dos pacientes das vítimas de covid-19. Cientes disso, 15 entidades de SC, entre empresas, organizações e associações se mobilizaram para promover a campanha “Aliança pela Vida”, que já arrecadou cerca de R$ 3,5 milhões, que estão sendo investidos principalmente na compra e doação de insumos. Fazem parte: ACIF, Engie, CDL Florianópolis, Sinduscon, Acate, Dasa – Santa Luzia, Associação Empresarial da Região Metropolitana da Florianópolis, Fiesc, Floripa Sustentável, Intelbras, C-Pack, Associação Catarinense de Medicina (ACM), OAB-SC e Hospital SOS Cardio.

Filme antigo
Neste espaço, há anos, se escreve sobre pretensos candidatos a dar uma melhorada no visual de mafuá do mirante da Serra do Rio do Rastro. A última informação: sete empresas se habilitaram ao procedimento de manifestação de interesse, coordenado pela Santur e SC Parcerias, para realizar os estudos técnicos para implantação de um complexo turístico no local.

Como pode?
O cidadão honesto e decente deste país se pergunta como pode um notório senador, com a rubrica de corrupto na testa, como Renan Calheiros (MDB-AL), ser relator da CPI da Covid do Senado ao mesmo tempo que responde a 17 processos (providencialmente sem movimentação) no Supremo Tribunal Federal. Não, não somos um país sério.

Paz
Este espaço é radicalmente contra qualquer violência. Por isso saúda a sinalização favorável pela sanção, pela governadora Daniela Reinehr, de projeto de lei do deputado Marcius Machado (PL), que inclui no Código Estadual de Proteção aos Animais a vedação da prática das lutas de galos, de cães, abandono de animais e a prática de zoofilia, como condutas totalmente reprováveis, não merecendo sofrer maus-tratos, sob quaisquer justificativas.