MP-SC investiga municípios que “exportam” pessoas em situação de rua para a capital
“Importação” indesejada 1
O Ministério Público de SC instaurou inquérito civil, sexta-feira, para investigar e responsabilizar municípios que estão “exportando” moradores em situação de rua para Florianópolis que nunca, em tempo algum, registrou tantos sem teto, tanto no Centro como nas praias. Consta que algumas prefeituras alugam vans e ônibus no transporte, durante a madrugada, e que o local preferencial para “largar” tais pessoas é o limite geográfico entre a Capital e a vizinha São José.
“Importação” indesejada 2
É desnecessário dizer que tal pratica é muito comum em boa parte dos municípios catarinense, principalmente dos menores para os maiores. Mas só um ou outro se fazem políticas sociais e públicas para suavizar vidas tão sofridas e abandonadas. Até as mais simples, como tentar encontrar suas famílias.
Nomeação contestada 1
Um abaixo-assinado virtual já tem quase 6 mil assinaturas de representantes dos mais diversos segmentos culturais de SC contrários à nomeação do filósofo paulista Rafael Nogueira para presidir a Fundação Catarinense de Cultura. Apadrinhado pela deputada Ana Campagnolo, Nogueira é defensor da monarquia e seguidor de Olavo de Carvalho. Recentes postagens em redes sociais estão dando o que falar. Numa delas considera o Carnaval “uma grande merda”.
Nomeação contestada 2
No cabeçalho do abaixo-assinado se questiona: “Como uma pessoa dessas pode comandar a cultura de SC?” A politizada e intelectualizada classe o vê como um extremista contrário à democracia e, sendo assim, sem condições de executar as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, além dos investimentos já anunciados pelo governo Lula na cultura. A conferir.
Diálogo de surdos
Apesar de muitas de suas dificuldades serem comuns, depois de cinco de distanciamento, eis que finalmente os reitores das Universidades Federal de SC (FSC), do Estado (Udesc), Federal da Fronteira Sul (UFFS), e dos institutos federais catarinense (IFC) e de SC (IFSC), voltaram e se reunir, quinta-feira, no seu fórum. Por incrível que parece, apesar de serem instituições públicas, quase todas tem um desafio inacreditável: preencher as vagas, totalmente gratuitas, de seus cursos. Consequência de planejamentos mal feitos, como ofertar cursos semelhantes numa mesma região do Estado.
Indecorosa
Por 10 votos a um, a vereadora Maria Tereza Capra (PT), de São Miguel do Oeste, foi julgada e cassada por quebra de decoro parlamentar, pela Câmara de Vereadores, reunida extraordinariamente, sábado. Ela foi a autora de denúncia por suposto gesto nazista, investigado e arquivado pelo MP-SC, durante uma solenidade (homenagem à Bandeira Nacional), em novembro do ano passado.
Indecorosa
A vereadora perdeu o cargo por “propagar notícias falsas e atribuir aos cidadãos de SC e ao município o crime de fazer saudação nazista e ser berço de célula neonazista”. O único voto contrário à medida foi o da própria legisladora. Depois da denúncia ela teve que deixar São Miguel do Oeste e receber escolta da Polícia Federal. Desde quarta-feira, está incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH). O PT, se fazendo de vítima, se manifestou por meio de nota, assinada pela sua presidente, Gleisi Hoffmann.
Microcrédito
Instituição catarinense que é referência na concessão de microcrédito, o Banco do Empreendedor renovou a composição de seus conselhos diretivos para o mandato de 2023/2025. Para o Conselho Deliberativo foram eleitos Romildo de Souza Machado, representante da Ajorpeme e Vinicius Seibel Hummes, representante da Acip de Palhoça, respectivamente. A posse e eleição foi conduzida pelo diretor superintendente Luiz Carlos Floriani, na condição de representante legal da organização.
Dança e política
Nesta semana abrem as inscrições para selecionar 12 pessoas das artes do corpo que, depois de quatro oficinas gratuitas, participarão da montagem “A Mesa”, cujo fio condutor é o clássico da dança internacional “A Mesa Verde” (1932), criada por Kurt Jooss (1901-1979), que denuncia as hipocrisias da diplomacia e os horrores da guerra. Diana Gilardenghi, Bia Vilela, Lucila Vilela, Vera Torres, Diogo de Haro, Cristiano Prim e Alan Langdon, entre outros, integram o projeto legitimado pelo Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura – Dança 2022.