Número de cargos comissionados cai gradativamente no governo de SC
Empreguismo
O número de cargos comissionados no governo catarinense passou de 1.352 em 2012, caindo progressivamente para 1.234 em 2017, 997 em 2018 e agora 577 (dado de 30 de outubro). Uma redução significativa, denotando um real esforço para reduzir custos e inchaços na máquina. Mas o que dizer do absurdo de cargos comissionados no Governo do Distrito Federal? Eram 15.947 até 1º de novembro. Foi mais: em dezembro de 2018 haviam 16.243. A capital federal é realmente uma ilha de fantasia, de ócios e vícios. Com todo respeito.
Segredo
A coluna não vai revelar quem é o ex-governador que se acha no ostracismo porque o atual, Carlos Moisés, não o consulta e, até onde se sabe, outros ex-ocupantes do cargo, em assuntos mais complexos da administração pública. É lógico que se pode dar azo a saias justas. Está aí o exemplo do ex-presidente José Sarney, macambuzio porque é absolutamente ignorado no governo Bolsonaro. Pudera. Não é um disparate lembrar que Sarney foi dos piores e mais ruinosos presidentes do Brasil em toda sua história.
Calados
Para não haver cobrança logo ali adiante, roga-se aos deputados federais e senadores de SC se manifestarem, o mais breve possível, se são a favor ou contra a absurda proposta de emenda constitucional, reavivada nesta semana, que recria o famigerado imposto sindical. O projeto restitui boa parte do “modus operandi” sindical dos tempos de Lula, que criou milhares de pelegos.
Alegria
Caem como um bálsamo sobre o governo estadual, distribuindo felicidade geral, os novos dados sobre o desemprego no país, que em SC é o menor entre todos os Estados, com apenas 5,8%. É menos da metade do índice nacional. Na política isso vale ouro.
Alvo preferencial
Ainda em relação ao resultado da CPI da Ponte Hercílio Luz, a cena política colocou reparo na manifestação do ex-governador Raimundo Colombo, que cuspiu marimbondos e prometeu processar tão somente o relator, Bruno Souza. A CPI é composta pelos seguintes deputados: Jesse Lopes (PSL), Sargento Lima (PSL), Bruno Souza (PSB), João Amim (PP), Marcos Vieira (PSDB), Kennedy Nunes (PSD), Luciana Carminatti (PT), Fernando Krelling (MDB) e Jerry do Aldo (MDB). Marcos Vieira a presidiu.
Atrasando
Nesse chove-não-molha – arquivamento ou derrubada em plenário – envolvendo a Proposta de Emenda à Constituição que prevê a homologação pela Assembleia Legislativa dos contratos de parcerias públicos-privadas, que está recebendo bombardeio da classe produtiva, sete projetos, entre concessões, privatização e PPPs estão numa espécie de banho-maria e podem passar do ponto: Centro de Eventos de Balneário Camboriú; Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, Sapiens Parque e Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis; Mirante da Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra; Complexo Penitenciário de Blumenau; e Museu do Mar, em São Francisco do Sul.
Dízimo
Um ex-prefeito e um ex-secretário de Mondai, no oeste do Estado, foram condenados por cobrança de “dízimo” (um percentual descontado da gratificação de servidores comissionados em prol do diretório local do partido) em 2013 e 2014. Se o Ministério Público for mais a fundo, descobrirá que tal cobrança ainda grassa por aí, no maior segredo.
Vacinação domiciliar
Com parecer da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), encaminha-se para aprovação projeto que inclui no Estatuto do Idoso a possibilidade de vacinação domiciliar para pessoas com mais de 60 anos com dificuldade de locomoção. Ele já prevê a possibilidade, mas não inclui a vacinação.
Meia entrada
Está na pauta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado projeto de lei do senador Dário Berger (MDB-SC), que concede meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes em espetáculos artístico-culturais e esportivos. Está com parecer favorável do senador Jorginho Mello (PL-SC).
Mister Volcker
Morreu nos Estados Unidos o banqueiro Paul Volcker, ex-presidente do Fed que provocou choque de juros nos EUA nos anos 1980. Volcker ficou famoso por uma definição em que demostrou toda a sua sagacidade em reconhecer muito rapidamente como é que o Brasil funciona. Disse ele, certa vez: “Um milhão de dólares é dinheiro em qualquer parte do mundo, menos no Brasil”.