“Os cachorros da família eram mais bem tratados”: caso de desembargador traz reviravoltas dignas de livro ou filme
O que dizem
Sobre o mesmo personagem – o desembargador do TJ-SC, Jorge Luiz de Borba – alguns veículos da mídia nacional destacaram ontem nota dele, emitida domingo, de que vai reconhecer a suposta vítima de trabalho escravo em sua casa como filha afetiva, com direitos hereditários. Trata-se de uma mulher de 49 anos, surda e muda. Mas no programa “Fantástico”, no domingo à noite, a imagem do juiz foi arrasada: ex-funcionárias que trabalharam na casa do magistrado afirmaram que “os cachorros da família eram mais bem tratados”. Seja o que for e como isso vai terminar, está aí um belo enredo para livro ou filme.
Nossa erva
Quem sabe, agora, nossa catariníssima erva-mate dê o esperado pulo do gato, tal qual o dado pelo açaí nortista. Nutricionistas da “Cleveland Clinic”, um centro médico nos Estados Unidos, recomendaram há alguns dias a seus pacientes o consumo de mate como uma alternativa saudável ao café. Foi apresentado como “um chá de ervas robusto feito das folhas secas de uma árvore sagrada da América do Sul”. O jornal espanhol “El País”, um dos maiores e mais importantes do mundo, divulgou a informação e comemorou a expansão da erva-mate mundo afora.
Força política
Com o ingresso do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, em seus quadros, o PSD quer se tornar uma das maiores forças políticas de SC. A filiação oficial será dia 26, em Florianópolis, com toda pompa e circunstância, com a participação de Gilberto Kassab, o presidente nacional da legenda, que vai trazer convidados ilustres.
Caos
O que viu no início da chuvosa manhã de ontem em muitas rodovias e cidades brasileiras, como Florianópolis, com o fim do feriadão? Um caos, em vários sentidos, especialmente no trânsito. Um motivo para se questionar o programa de carro popular, que não vem acompanhado de investimento público em transporte urbano que, a propósito, caiu 52% em 10 anos, passando de R$ 8,6 bilhões em 2013 para R$ 4,1 bilhões em 2022.
ONGs
O prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, mal se contém, ainda, sobre o assunto. Quer acolher moradores de rua, oferecendo condições dignas de pernoite, asseio e alimentação. Mas há ONGs que direta ou indiretamente, de forma politicamente oportunista, provavelmente porque vão perder clientela e verbas públicas, preferem que eles fiquem onde estão, criando todo tipo de restrições às políticas públicas de socorro social.
Arapuca
Quem, mais desatento, procura pelos serviços do Detran-SC na Internet, cuidado. Há um “Detran SC não oficial”, que disponibiliza serviços. De graça é que não. A pergunta que não quer calar: porque se permite isso, impunemente? Evidentemente que há carroço nesse angu.
Deboche
Dados do Conselho Nacional de Justiça de setembro de 2017 a maio deste ano revelam que o Judiciário pagou cerca de R$ 3,5 bilhões para magistrados estaduais, federais, trabalhistas, eleitorais e dos tribunais superiores, apenas com odiosos penduricalhos, como a venda de férias, que só para eles é de 60 dias por ano.
Rodovia paralela
A duplicação da BR-101 em SC foi uma novela de décadas, conseguida na base da pressão popular e política. Agora se começa a falar na necessidade – que realmente já se faz sentir – de uma rodovia paralela, principalmente na região compreendida pelos municípios da região da foz do Rio Itajaí.
Tarifa zero 1
A “tarifa zero” nos transportes públicos deve dominar as eleições municipais de 2024. Os estudos estão em fase adiantada e em 72 cidades isso já é uma realidade. Em SC são três: Governador Celso Ramos, Forquilhinha e, mais recentemente, Garopaba.
Tarifa zero 2
Na capital paulista seu custo estimado é de R$ 5,2 bilhões anuais. Lá, como aqui, o argumento mais forte é que ela trará imensos ganhos econômicos, podendo ajudar, de modo geral, o povo, o comércio e a geração de empregos, pilares da economia. .
Violência
Por contingencia profissional, esse espaço integra grupo de rede social que recebe informações de ocorrências policiais. Como é possível interagir, espanta como alguns profissionais da comunicação verdadeiramente adoram a violência ao insistir, junto aos emitentes das informações, em exigir detalhes mínimos das ocorrências, especialmente onde há mortes. Querem fotos de armas, cadáveres, etc. E sangue, muito sangue, literalmente. Lamentável.