Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Partidos iniciam corrida para cumprir cota de candidaturas femininas

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Partidos iniciam corrida para cumprir cota de candidaturas femininas

Raul Sartori

Corrida às mulheres
Só agora, com a aproximação de prazos importantes, é que os partidos estão se se dando conta de uma situação preocupante: quem não conseguir ter 30% de candidatas neste ano terá que, para alcançar o porcentual, barrar homens nas eleições de outubro. Em alguns já se nota uma verdadeira corrida atrás de mulheres dispostas a enfrentar as urnas. A nova regra exige que cada legenda tenha, de forma independente, ao menos 30% de nomes femininos nas urnas. Quem não alcançar terá que impedir homens.

Concessões
O Ministério da Infraestrutura informou ontem que SC terá cinco empreendimentos de infraestrutura concedidos até 2022. Começa pelo leilão do trecho sul da BR-101, hoje, com previsão de R$ 7,4 bilhões em investimentos. Ainda neste ano serão repassados à iniciativa privada os aeroportos Ministro Victor Konder, em Navegantes, e Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville, com leilão previsto para o quarto trimestre do ano. Em 2021, haverá a concessão da BR-470/282/153 (Navegantes à divisa com o Rio Grande do Sul) e, em 2022, será a vez da BR-282, (entre a BR-101, em Palhoça, e o entroncamento com a BR-470, em Campos Novos).

Influência
Os governadores brasileiros se comunicam entre si em um grupo de WhatsApp, dos quais dois tentam, e de certa forma tem conseguido, convencer os demais quanto a recentes posicionamentos importantes. São o paulista João Doria e o brasiliense Ibaneis Rocha. O carioca Wilson Witzel tenta ser, mas anda perdendo cada vez mais espaço. O gaúcho Eduardo Leite e o catarinense Carlos Moisés, ainda novatos na política, gostam muito de primeiro ouvir os colegas e depois, se for o caso, se posicionar e agir.

Lula
Uma pequena turma do “deixa tudo como está” ou “esquece isso” conseguiu agir em tempo e evitar a votação, anteontem, que foi adiada, na Assembleia Legislativa, da revogação do título de cidadão catarinense concedida ao ex-presidente Lula. O autor do projeto, o deputado Sargento Lima (PSL) não se incomodou. A campanha de cassação da honraria, em que ele está à frente, permanece inalterada e com expectativa, dele, de que passará com folga. A conferir.

Em alta
Só cresce a cotação do deputado federal catarinense Daniel Freitas (PSL) no Congresso Nacional. Mesmo em primeiro mandato, sua façanha, nos últimos dias, foi conseguir o apoio de 180 deputados e 25 senadores para integrar a Frente Parlamentar Mista para o Programa Espacial Brasileiro. O objetivo é acompanhar, avaliar e debater temas relativos ao setor espacial brasileiro. Foi sugerida por ele, que será seu coordenador.

Interferência indevida
Uma rede varejista foi condenada a indenizar vendedora de Lages – pagar dois anos de remuneração dobrada e uma indenização de R$ 10 mil -, demitida uma semana depois de revelar à empresa que estava namorando um colega de trabalho. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho de SC considerou o ato da companhia uma interferência na vida privada da trabalhadora. Cabe recurso ao TST.

Originalidade
Houve um tempo em que as grandes escolas de samba do Rio de Janeiro buscavam cidades e estados – incluindo SC – para, a custo de milhões de patrocínio, fazer enredos de encomenda. Os tempos são outros. As indicações são de que se verá nas passarelas, neste ano, com direito a muita polêmica, desfiles de protesto e crítica social, sem as bajulações. Será bom ver uma retomada de rumos das escolas, sem mais dar as costas às suas comunidades, deixando de priorizar desfiles de luxo e esplendor vedado a elas.

Golpe na farra
A infame farra do boi em SC está recebendo um duro golpe. Foi publicado anteontem o decreto estadual 471, regulamentando a lei estadual 17.902, que dispõe sobre a aplicação de multa para pessoas que participem daquela horrenda “tradição açoriana”. O descumprimento da lei gerará, além das penalidades previstas nas legislações federais, multa de R$ 10 mil aos promotores e divulgadores e R$ 1 mil para cada um dos demais participantes identificados. À Polícia Militar cabe lavrar o auto de infração, instaurar o processo administrativo e aplicar as multas para quem promove, comercializa animal para a farra, adquire, patrocina, cede local, divulga, participa, corre atrás, provoque, agrida ou assista o triste, medieval e deprimente “espetáculo”.

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