Polarização política torna convivência difícil mesmo um ano antes das eleições
Convivência difícil A polarização política antecipada entre Bolsonaro e Lula – e a angustiante falta de uma terceira alternativa – se desprendeu do mundo político para o social bem antes das eleições, quando seria normal. Merece um estudo e atenção uma vez que está ficando cada vez mais difícil a convivência entre as pessoas, até […]
Convivência difícil
A polarização política antecipada entre Bolsonaro e Lula – e a angustiante falta de uma terceira alternativa – se desprendeu do mundo político para o social bem antes das eleições, quando seria normal. Merece um estudo e atenção uma vez que está ficando cada vez mais difícil a convivência entre as pessoas, até em seu ambiente familiar, gerando intolerância e até ódio.
Política de estado
Enquanto o governo central até debocha da ciência, em SC é diferente, felizmente. Começa esta semana a tramitar no Legislativo Proposta de Emenda à Constituição que atualiza o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação no texto constitucional estadual. Um dos principais objetivos é estimular a economia catarinense por meio da transformação da inovação em política de Estado.
Improbidade 1
O “Estadão” de ontem publicou uma lista de 21 senadores processados com base na lei da improbidade administrativa, sem a “afrouxada” aprovada semana passada, que pode favorecê-los, caso se decida pela retroatividade. Entre eles está o senador Esperidião Amin (PP-SC) alvo de ação proposta pelo Ministério Público, que questionou o patrocínio dado pela Celesc ao réveillon de Laguna no distante ano de 2001.
Improbidade 2
Amin, que era governador na época, respondeu que se os contratos foram cumpridos, os serviços prestados e se não houve irregularidade, não é correto que fique respondendo um processo por 20 anos. Correto. A nova lei estabelece prazo de 8 anos a partir do ato para a prescrição da improbidade – hoje é de 5 após o político deixar o cargo. E aumenta de 8 para 14 anos a inelegibilidade do condenado por enriquecimento ilícito.
O que fazer?
Sobre nota aqui, ontem, leitores registram outra imperdoável incivilidade muito comum no nosso cotidiano: o descarte de máscaras contra covid-19 pelas ruas de todas as cidades. O que fazer com estas pessoas?
ZPE
Em décadas idas SC teve, um pouco no papel e um pouco além disso, já que se chegou à compra de um imenso terreno às margens da BR-101, em Imbituba, sua Zona de Processamento de Exportações (ZPE), aparentemente uma boa ideia que nunca foi adiante por diversos motivos, inclusive políticos. O então presidente José Sarney se opunha radicalmente. O tema volta à baila. O Senado tem para aprovar, finalmente, a legislação que cria as ZPEs, que isentam de impostos empresas exportadoras que se instalem em certas cidades. E a ZPE de Imbituba até pode ressurgir das cinzas.
Agroindústria
A poderosa agroindústria brasileira – e a catarinense em especial – vivem semanas e dias recentes bem agitados com a fulminante ascensão da Marfrig, que se tornou principal acionista da BRF, com 31,66% do total da empresa que detém as marcas Sadia e Perdigão.
Continuidade ameaçada
Pela primeira vez a eleição, dia 7 de julho, para o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de SC (Creci) terá duas chapas. Pela situação concorre à reeleição o atual presidente, Antônio Moser. Pela oposição encabeça a chapa o corretor Fernando Willrich, cuja principal proposta é a criação da universidade do corretor.
Linguagem
Vários meios de comunicação do país estão repercutindo a inédita iniciativa de SC que agora proíbe escolas públicas de usar linguagem neutra de gênero em documentos oficiais. A regra vale para editais de concurso público e planos curriculares. O decreto do governador Carlos Moisés veda o uso de expressões como “todes” ou “todxs”, adotadas como forma de inclusão a pessoas que não se sentem representadas pelos gêneros masculino e feminino. Quanto asneira! Que se fale e escreva o nosso bom português e já é o bastante.
Livre
Leitor quer saber se algum desses ecochatos de bar e passeata já foi à justiça tentar impedir a Engie de montar um aerogerador para produção de energia eólica em Tubarão. Consta que não, ainda. É que ele lembra de episódio em Água Doce, no oeste de SC, em que a instalação de aerogeradores de uma usina ficou parada por meses porque um desses delirantes ficou sabendo que “exatamente” ali – onde as distancias entre aquelas pás se contam em centenas de metros – estaria uma rota de pássaros que vinha do hemisfério norte em direção ao sul.