Políticos que não conseguiram indicar apadrinhados são os que mais querem a queda de Moisés
Impressão
Entre jornalistas independentes de SC, cresce a impressão de que os que mais desejam o impedimento do governador Carlos Moisés são, coincidentemente, um numeroso grupo de políticos, especialmente atuais e ex-deputados estaduais e federais que pela primeira vez, em décadas, não conseguiram indicar seus apaniguados de sempre, quando não eles mesmos, para ocupar, literalmente, os principais cargos na administração estadual. Com as devidas e honrosas exceções.
Candidato
Embora não admita a palavra renúncia, diz-se no entorno do governador Carlos Moisés que se esse processo todo que ocorre no momento terminar em nova eleição, ele teria um candidato: é o jovem Lucas Esmeraldino, que foi seu secretário da Casa Civil, e presidente estadual do PSL. Mesmo desconhecido há dois anos, por pouco não arrebatou uma vaga como senador na “onda 17” da eleição de 2018.
É constitucional
Sobre nota, aqui, há dias, informando que a empresa catarinense Fiação São Bento questionava a constitucionalidade da contribuição de domínio econômico destinada ao Sebrae, Apex e ABDI incidente sobre a folha de salários, o Supremo Tribunal Federal decidiu, anteontem, pela constitucionalidade e dando ao recurso julgado repercussão geral reconhecida. Dessa forma, servirá de parâmetro para a resolução de 1.210 casos semelhantes sobrestados em outras instâncias.
Valores
Com tanta mediocridade se exibindo nos nossos meios de comunicação, assusta saber que a competente apresentadora catarinense (de Capinzal, vizinha a Joaçaba) Olga Bongiovani, esteja fora das nossas telinhas e do dial do rádio. Lamentável.
Palanque
Numa roda, na assembleia legislativa, ontem, nenhum dos cinco participantes chegou a uma conclusão: os deputados estaduais Laercio Schuster (PSB), Luiz Fernando Vampiro (MDB), Kennedy Nunes (PSD), Maurício Eskudlark (PL) e Sargento Lima (PSL), eleitos para ocupar cinco vagas da Casa no Tribunal Misto do Impeachment, que julgará o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), poderão tirar dividendos políticos futuros com isso? Coisas que só o tempo dirá. Uns deles são compulsivos por holofotes.
O que é?
Em rede social está se divulgando o programa de pós-graduação em ensino de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde dois temas de pesquisa chamam a atenção pelo título: “Educação em Ciências e Matemática para diversidade sexual e de gênero e justiça social” e “Decolonialidade e relações étnico-raciais na educação em matemática e ciências”. O que é isso?
Eu indico
O deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) continua tendo grande influência no Palácio do Planalto. Partiu dele a indicação de seu colega de parlamento Lúcio Mosquini (MDB-RO) para integrar mais uma vaga de vice-líder do governo na Câmara dos Deputados. O apadrinhado já se avistou com o presidente Jair Bolsonaro.
Popularidade
Mesmo quem não vai com a cara de Bolsonaro e companhia, está ansioso para ver, ler e ouvir as “explicações” dos analistas e “especialistas” de boa parte da grande mídia nacional quanto à espetacular ascensão da popularidade do presidente. Pesquisa CNI-Ibope divulgada ontem mostra que ela cresceu e o percentual de brasileiros que considera seu governo ótimo ou bom chegou a 40% neste mês, contra 29% em dezembro passado.
Vocação
Já há quem aponte o Centro de Eventos de Balneário Camboriú como mais um forte candidato a elefante branco no Estado. Pronto há algum tempo, a um custo de aproximadamente R$ 100 milhões, está lá, completamente vazio.
Deboche
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, presidida pela raposa chamada Rodrigo Maia, na semana passada tirou o imoral auxílio-mudança de R$ 33 mil de deputados reeleitos ou que vivem em Brasília. Mas nem passou dois dias e o ato foi revogado. Naqueles dias as manchetes anunciavam 13,7 milhões de desempregados no país. Uma vilania.
Turismo
Outra grande operadora nacional, a Decolar, informa o que o trade turístico catarinense gosta de ouvir: Florianópolis está em primeiro lugar na região sul como destino de paulistas no final do ano. Tirando Porto Alegre e Rio, os outros sete destinos são nordestinos: Maceió, Recife, Salvador, Fortaleza, Natal, Porto Seguro e João Pessoa.