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Praias impróprias para banho: relatórios de balneabilidade incomodam políticos do Litoral

Nossos problemas Há quem não goste e até fique furioso que se informe, aqui, que praias famosas, como as de Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas e algumas da Ilha de SC, estejam totalmente impróprias para banho, enquanto administrações públicas continuam omissas em ações verdadeiramente concretas para evitar ou pelo menos aliviar o problema. Aqui também não […]

Nossos problemas
Há quem não goste e até fique furioso que se informe, aqui, que praias famosas, como as de Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas e algumas da Ilha de SC, estejam totalmente impróprias para banho, enquanto administrações públicas continuam omissas em ações verdadeiramente concretas para evitar ou pelo menos aliviar o problema. Aqui também não são ignorados os notáveis investimentos em turismo, como o alargamento das praias e obras de infraestrutura, como acessos viários. Mas o fato é que se têm descuidado, e muito, quanto à balneabilidade. Ninguém vai à padaria para comprar pão dormido, não é?

Poluição
A poluição das águas na Ilha de SC leva a situações inusitadas. Centenas de turistas hospedados em hotéis e pousadas ou de aluguel em Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus, por exemplo, só vão para as praias em busca do sol, sem tocar na água. Se querem um banho, se dirigem para a vizinha e apertada Brava, logo adiante. Que tem água limpa, por enquanto, embora quase sempre fria.

De olho
A exemplo do que faz a classe industrial de SC, através de sua federação (Fiesc), a Fecomércio também realiza um vigilante monitoramento da atuação dos deputados estaduais em matérias que impactam diretamente o empresariado ligado comércio de bens, serviços e turismo. No ano passado a entidade acompanhou 155 projetos que poderiam afetar de forma positiva ou negativa o setor empresarial. O curioso: ao contrário do que temia, nenhum desfavorável entrou no pacote de fim de ano, com mais de uma centena, votados, quase tudo no afogadilho, na última semana.

Tolerância
Nesses tempos de polarização política e vandalismos, não deixa de ter um significado especial levantamento da Ipsos, empresa que faz pesquisas independentes de mercado, divulgada ontem: apenas três em cada dez brasileiros (34%) afirmam que serão mais tolerantes com as pessoas neste ano.

Nenhum
Saiu a lista dos 37 catarinenses considerados bilionários, segundo a revista Forbes. Na cabeça está o brusquense Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, com patrimônio de R$ 24,5 bilhões. Nenhum de Criciúma. Mas se fosse pela exposição compulsiva feita deles pelos trocentos “influencers” nas redes sociais, seriam dezenas.

Portas que “falam”
É atribuída ao monarquista francês François Guizot (1787-1874) uma frase célebre: “Quando a política penetra no recinto dos tribunais, a justiça se retira por alguma porta”. Tem lógica nesses tempos vividos no Brasil. O ator e ex-modelo Victor Fasano fez uso dela para bater no ministro Alexandre de Moraes após o vandalismo de domingo em Brasília, quando manifestantes arrancaram e levaram para fora do STF a porta do gabinete do “supremo”.

Democracia firme
Segunda-feira, o primeiro dia após o que o governo Lula e companhia qualificaram como “tentativa de golpe” e “terrorismo”, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 0,15%. E o dólar também, de 0,40%, a R$ 5,257, na contramão do exterior.

Veto
Em mensagem enviada esta semana à Assembleia Legislativa, o governador Jorginho Mello comunica que vetou totalmente projeto de lei que dispõe sobre eventuais prejuízos de origem dolosa ocasionados por alunos nas escolas públicas do Estado. Alegou inconstitucionalidade.

Gatilho 1
O decreto de Lula que suspende o registro de novas armas de uso restrito de CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) e interrompe as autorizações de novos clubes de tiro, entre outras medidas, tem consequências em SC que a grande maioria desconhece.

Gatilho 2
O deputado estadual Sargento Lima (PL) lamenta haver uma articulação de criminalização de um setor altamente produtivo e lucrativo para SC, onde há quase 10 mil famílias que vivem exclusivamente da prática do tiro, da venda de armas e munição, de formação profissional, de haver aqui atletas de nível internacional e até campeões mundiais na modalidade.

Modelito
Está aí uma ideia que poderia ser copiada por aqui, no serviço público estadual e municipal: a prefeitura do Rio de Janeiro autorizou o uso de bermudões, calças e bermudas na altura do joelho para os servidores e motoristas de transportes públicos, como táxis, ônibus urbanos, vans e kombis credenciadas pelo município.