Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Preço do litro da gasolina em Santa Catarina é mais caro que a média nacional

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Preço do litro da gasolina em Santa Catarina é mais caro que a média nacional

Raul Sartori

Cartel
No momento o litro da gasolina em SC é mais caro que a média nacional. O que é preciso registrar: tem sido assim há muito tempo, é e será, sempre, até não haver uma ação verdadeiramente dura contra os vários cartéis que mandam e desmandam nos preços, principalmente nas maiores cidades. Por décadas o consumidor tem sido refém desses gananciosos, quase sempre impunes.

Contra a censura
O jovem deputado federal Gilson Marques (Novo-SC), subscreve projeto de lei, do qual foi um dos inspiradores, da bancada federal do partido, que torna a censura um crime de responsabilidade. A oportuna iniciativa teve o apoio de mais de 50 deputados de oposição e tem como principal objetivo combater projetos visivelmente autoritários do governo Lula e do STF que atentam contra a liberdade de expressão dos brasileiros.

Busca por religião
Diz o Google que tem crescido muito as buscas pela palavra “umbanda” nas suas consultas e que depois de Rio Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Piauí, quem comparece em quinto lugar entre os Estados de onde partiram a maioria das buscas é SC, o que surpreende, por ter grande parte de sua população de ascendência europeia. Para pesquisadores, isso se deve a um declínio do racismo religioso e à vontade de entender a ancestralidade africana no Brasil. É, pode ser.

Berreiro, mas...
O colunista Cláudio Humberto registra que os deputados estaduais de SC aprovaram por unanimidade a reforma administrativa do governador Jorginho Mello (PL), mesmo fazendo gritaria com o item sobre o Gabinete Militar, por beneficiar policiais militares. Há quem diga que mais cedo ou mais tarde o privilégio deve ter consequências. A ver.

Munição
O senador Esperidião Amin (PP-SC) continua não escondendo, tanto pública como privadamente, críticas contundentes contra o ministro “supremo” Alexandre de Moraes. Nada pessoal, obviamente. Seu comportamento antecipa fortes emoções na CPI de 8 de Janeiro, para a qual já foi indicado pelo seu partido.

Vacina contra dengue
O Estado de SC está sob emergência em saúde para combater a dengue, com registro médio de 52 novos casos por dia. A boa novidade: a Anvisa acaba de aprovar nova vacina contra a doença no Brasil. É do laboratório Takeda e estará disponível na rede privada neste mês, inclusive aqui.

Comprovante
Virou notícia nacional nas últimas horas decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre), que entendeu que foto em rede social, somada a depoimentos de testemunhas, comprovariam o vínculo de mais de dois anos de mulher com segurado falecido. Assim, o INSS terá que restabelecer a pensão por morte a uma manipuladora de pescados de 60 anos, residente em Navegantes. Havia sido suspensa por ausência de comprovação de “união estável”.

Privatização, não
O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, quase toda semana tem que vir a público dizer que a privatização do Porto de Santos e de outras autoridades portuárias pelo País – como é o porto de Itajaí – também estão fora de cogitação. Tem dito que as tentativas de Bolsonaro neste sentido foram um “devaneio”.

Cinismo
Fatos que no futuro podem reproduzir, país afora, o que foi o 8 de janeiro: mulheres de cinco ministros do governo Lula acabam de ser nomeadas para cargos públicos com salários que variam de R$ 18 mil a R$ 37,5 mil; conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco, Carlos Porto antecipou a aposentadoria e deve ser substituído pelo filho, Eduardo Porto, que é sobrinho de Álvaro Porto, presidente da Assembleia Legislativa do Estado, responsável pela indicação e pela sabatina. Rir ou chorar?

Mobilidade
Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o Brasil só poderá se equiparar à Cidade do México e a Santiago do Chile, que nossos urbanistas deveriam visitar — referências na oferta de transportes urbanos na América Latina — se forem investidos R$ 295 bilhões até 2042 em infraestrutura de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. No estudo, infelizmente, não está a região metropolitana de Florianópolis. Mas se forem consideradas as “intervenções federais” contra qualquer investimento de relativo vulto, público ou privado, talvez se chegue a concretizar algo no próximo século. As paralisações constantes das obras da nova ponte – mais que necessária – da Lagoa da Conceição são um dos vários exemplos da hora.

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