Projeto que estipula reserva de vagas em universidades a quem prestou serviço militar é rejeitado
Sem sobras
Ainda bem que a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados rejeitou o projeto de lei 285/20, que fixa cota de 10% das vagas de todos os cursos de graduação das instituições federais de educação superior para os cidadãos que tenham cumprido o serviço militar obrigatório integralmente. Como se sabe, as universidades públicas já têm cota de 50% ocupada por alunos que vieram da rede pública de ensino. O projeto reduziria as vagas com ampla concorrência para 40%.
Lavagem de dinheiro
Acerca da despercebida passagem do Dia Nacional de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (29 passado), o Ministério Público de SC, que tem um laboratório de tecnologia no assunto, investigou, no ano passado, 105 pessoas físicas e 55 pessoas jurídicas, e chegou a um total de ativos com indício de ilicitude no valor de R$ 77 milhões, entre bens, direitos e valores. Produziu 39 relatórios de análise em investigações com indicação de lavagem em diferentes tipologias (improbidade administrativa, peculato, fraude a licitação, tráfico de drogas, facções criminosas, corrupção, dentre outros). É muito bom saber que se faz isso.
5G
Apenas sete capitais brasileiras (e Florianópolis está fora, por enquanto) estão preparadas para receber a mais nova e moderna tecnologia de comunicações, a 5G, divulgou ontem a Conexis Brasil Digital, que reúne as principais operadoras que atuam no país. O leilão será hoje, com 15 grupos interessados. Entre as mais preparadas estão Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho. Quatro estão em fase de adaptação para a nova legislação: Belo Horizonte, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo.
Deboche
O Diário Oficial da União do dia 29 passado publicou autorizações para que sete assessores acompanhem o ex-presidente Lula em “missão oficial”, por Paris, Bélgica, Madri e Berlim, de 8 a 24 deste mês.
Sem sombra
A maior surpresa dos milhares de visitantes que aproveitaram o feriadão em Balneário Camboriú foi poder, durante os breves rasgos de sol, sentar-se tranquilamente na praia, agora ampliada, sem correr o perigo de serem literalmente expulsos pelas incomodas sombras projetadas dos prédios. Agora há espaço para todos, inclusive sombras. Até quando não se sabe.
Oportunismo
Não se fala outra coisa nos bastidores da imprensa esportiva avaiana da Capital: como o time está “quase” na Série A do futebol brasileiro, já tem, de repente, quatro pré-candidatos às eleições do clube, nas próximas semanas. Se estivesse na rabeira da tabela, provavelmente não haveria nenhum. É assim o mundo dos cartolas.
SNE
O esperado projeto de lei que cria o Sistema Nacional de Educação (SNE), relatado pelo senador Dário Berger (MDB), que o defende com imenso ardor, deve ser votado pela Comissão de Educação no próximo dia 11, para em seguida ser enviado ao Plenário. A proposta eleva o setor educacional ao nível de coordenação nacional, que já existe, por exemplo, na saúde, com o Sistema Único de Saúde (SUS); na assistência social, com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS); e na segurança pública, com o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
Tropas de choque
É interessante se notar que os últimos presidentes da República sempre tiveram catarinenses em suas “tropas de choque”, ligados umbilicalmente ao mandatário de plantão. Collor de Mello teve Jorge Konder Bornhausen, que foi seu ministro da Educação. No governo Lula destacou-se a então senadora Ideli Salvatti, que anda evaporada. Com Dilma Rousseff uma das integrantes mais importantes foi a senadora pelo Amazonas Vanessa Grazziotin, nascida em Videira. Passado o vácuo do governo Temer, no de Bolsonaro a tropa tem entre seus defensores o senador Jorginho Mello.
Quem aposta?
Há uma pergunta que não quer calar: a economia, em especial a disparada no preço dos combustíveis, vai garantir a reeleição de Bolsonaro?
Lista negra
As redes sociais não perdoam e estão divulgando a lista dos deputados estaduais que por pouco – só faltou um voto – quase aprovavam um obsceno projeto de lei complementar que os privilegiaria com uma aposentadoria especial. Da obscenidade também faziam parte servidores comissionados de outros poderes.