PT perde em todas as capitais, mas crê no crescimento da esquerda no país
Humildade zero
É espantosa a incapacidade do PT em fazer qualquer autocritica, reconhecer suas derrotas e ter pelo menos 1% de humildade. No domingo não ganhou em nenhuma capital e ainda sobra Macapá, onde seu candidato está em 9º lugar nas intenções de voto. Mesmo assim sua arrogante presidente nacional, Gleisi Hoffmann, postou em rede social o seguinte: “O 2º turno mostrou que a esquerda sabe lutar. Nosso desempenho nas grandes cidades e a unidade que construímos em tantas delas confirma que temos uma alternativa para o Brasil. Parabéns à militância pela garra, num cenário tão difícil”.
O único
Adriano Silva não se tornou apenas o primeiro prefeito eleito – de Joinville – pelo partido Novo no Brasil. Ele é tido como um exemplo recente e raro de político sem histórico de vinculação à política e políticos tradicionais. Ele é um perfeito “outsider”, como gostam de dizer os analistas. Será alvo de muita observação, análise e vigilância.
Centro
O eleitor mostrou domingo que não mais suporta radicalismos de direita (Bolsonaro e filho) e esquerda (Lula e companhia). Ambos perderam em quase todos candidatos que apostaram. Eleitor consciente quer a página da polarização virada, que os governantes governem e que corruptos sejam presos.
Estrela
Brilha a estrela do catarinense Rodrigo Hilbert, apresentador do programa de culinária “Tempero de família”, no canal pago GNT. A audiência ainda tão boa que renovou contrato e já está gravando a temporada 2021, com estreia em março. Naquele seu jeito especial, alegre e despojado, vai mostrar como reaproveitar alimentos. Ensinará também como transformar sucatas em peças para compor a cozinha.
Pensando bem…
O blogueiro Cláudio Umberto foi ao ponto ao concluir que os resultados das eleições mostram que, em 2022, o principal adversário de Bolsonaro continua sendo ele mesmo.
Sombras
A Igreja Católica e seu comando supremo, no Vaticano, tem lá suas esquisitices. Uma delas, e intrigante, porque nunca houve uma explicação oficial, envolve o arcebispo de Salvador, o brusquense dom Murilo Ramo Krieger, que comanda a arquidiocese da capital baiana desde 2011. Ele nunca recebeu o barrete cardinalício, acessório de veste litúrgica usada durante as celebrações, que demostra sua autoridade e seu juizado. Não está só: o mesmo acontece com o arcebispo de Milão, dom Mario Enrico Delpini.
Energia limpa
O assunto é ainda mantido em sigilo, mas preocupa muito Capivari de Baixo, onde fica a usina termelétrica Jorge Lacerda, e a região de todo seu entorno. A multinacional francesa Engie, sua dona, está a fim de passa-la adiante. Só quer operar com energia limpa. A usina usa carvão mineral, altamente poluidor.
Turismo barato
Em um cenário de retomada gradativa do turismo, pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) revela que no verão 2020/2021, as praias (e SC tem isso em fartura) seguirão como principal objetivo dos viajantes, que estão priorizando os destinos nacionais. Detalhe: nas férias de janeiro e no Carnaval, os preços são de 40% a 50% mais baratos do que no Réveillon.
Gás
Carlos Moisés reassumiu o cargo de governador cheio de gás. Em reunião virtual com presidentes de associações e diretores de hospitais filantrópicos, anunciou o repasse de R$ 44 milhões para a reativação de 205 leitos de UTI para pacientes com covid-19. Prometeu que os recursos devem ser transferidos até 31 de dezembro. Pudera. Até a noite de domingo, SC contabilizava 358.997 casos confirmados do novo coronavírus, com inacreditáveis 3.721 óbitos.
ISS
Das 16 cidades de SC, Paraná e Rio Grande do Sul analisadas pelo anuário Multi Cidades, da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), apenas (Canoas, RS) apresentou desaceleração na arrecadação de ISS em 2019, quando comparado a 2018. A cidade com melhor desempenho em SC foi Blumenau, em quarto lugar (10,8%) ou R$ 167,6 milhões. Maringá (PR) liderou, com e 21%.
Liga de futebol
A cartolagem está excitada com um projeto de lei no Congresso Nacional determinando que a partir de 2022, os campeonatos das séries A e B do futebol brasileiro serão organizados por uma liga criada pelos times. Hoje é feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A liga será constituída como uma sociedade empresária (por exemplo, uma sociedade anônima) controlada pelos 40 clubes que fazem partes das duas séries.