Quase 100% das empresas do setor de eventos estão totalmente paralisadas no país
Quase 100% das empresas do setor de eventos estão totalmente paralisadas no país
- Por Raul Sartori
- 29/03/2021
- 13:00
Socorro
Presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), o catarinense Doreni Caramori Jr., participou, sexta-feira, de concorrida videoconferência promovida pela Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, quando expos um panorama devastador do segmento no país. Disse que desde eventos pequenos, como casamentos e aniversários, até os corporativos, como feiras e congressos, e os esportivos e de entretenimento, tudo foi cancelado devido à pandemia. Hoje cerca de 97% das empresas estão completamente paralisadas, com 400 mil demissões e o fechamento de 1/3 das organizações: 24 mil empresas que faliram ou mudaram de ramo, listou.
Viva!
O senador Dário Berger (MSB-SC) saudou o anúncio do Instituto Butantan pela produção da vacina 100% brasileira contra o covid-19, a Butanvac: “Um marco para a ciência do Brasil! É motivo de muito orgulho e uma esperança para todos nós brasileiros. Vida longa ao Instituto Butantan. Viva a ciência!”, disse para a Agência Senado.
Galhos
O governador de São Paulo, João Dória, acionou o assessor especial de Bolsonaro, Felipe Martins – aquele do gesto obsceno em reunião do Senado, semana passada – por ter sido chamado de “corno”. Quer que a justiça fixe um valor como indenização por danos morais. Se a alguém interessa saber: ele é casado com Beatriz Maria Bettanin Doria, mais conhecida como Bia Doria, elogiada artista plástica, nascida em 8 de maio de 1960 em Pinhalzinho, oeste de SC. Está radicada em São Paulo desde 1980.
Desconfiança
O respeitado deputado federal Celso Maldaner (MDB-SC) foi à tribuna para externar a desconfiança do brasileiro com a política (67% não acreditam neles, conforme levantamento do Datafolha) e mais uma vez pediu apoio à Proposta de Emenda Constitucional 247-2016, de sua autoria, que quer extinguir o foro especial por prerrogativa de função para todos, ou seja, acabar com o foro privilegiado.
Ato final
Aquele que pode ser um dos seus últimos atos do, até amanhã, governador Carlos Moises, foi sancionado sexta-feira. Transformou na lei 18.098, projeto dispondo que na compra direta de vacinas para o combate à covid-19 o Estado de SC priorizará aquelas certificadas pela Anvisa, desde que reconhecidas internacionalmente com a taxa global de eficiência de ao menos 50%.
Greve ilegal
O Tribunal de Justiça do Estado declarou ilegal a greve dos professores de Florianópolis. A ilegalidade foi declarada pela falta de apresentação da ata da assembleia com o quórum mínimo de servidores. Além disso, o sindicato não buscou uma negociação prévia com o Executivo municipal e não encaminhou um plano de manutenção da prestação dos serviços educacionais. A educação é um serviço essencial. O TJ-SC foi mais além: autorizou o desconto dos dias paralisados, proibiu o bloqueio das unidades e a realização de manifestação em distância inferior a 450 metros dos locais de ensino, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Uma lição para o sindicalismo irresponsável e inconsequente.
Artes visuais
Nestes dias tão cinzentos, uma boa notícia para as artes visuais: a Fundação Catarinense de Cultura, por meio do Museu de Arte de SC, está organizando os últimos detalhes para o lançamento do 11º Salão Nacional Victor Meirelles. Após um hiato de 13 anos, as inscrições estão previstas para iniciarem em abril. Criado em 1993, inicialmente tinha abrangência estadual e depois nacional, até a última edição, em 2008. A nova edição homenageia, mais que merecidamente, o sempre memorável artista catarinense Victor Meirelles de Lima, nascido em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, em 1832, e falecido no Rio de Janeiro, em 1903. Sua obra mais famosa é a imensa tela chamada “Primeira Missa no Brasil”.
Casa de ferreiro
Inacreditável! O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve que baixar uma ordem para que os funcionários do seu ministério passassem a usar máscaras. Lamentável que não se pode esperar o mesmo de Bolsonaro em relação aos que o servem no Palácio do Planalto.
Lido, alhures
Diante do julgamento da Segunda Turma do STF que decidiu pela parcialidade do juiz Moro, temos como resultado uma enorme oportunidade de economizar muito dinheiro dos brasileiros, acabando de vez com todos os juízes de primeira, segunda e terceira instâncias. Deixar apenas os 11 ministros do STF, que simplesmente ignoram todas as sentenças proferidas por instâncias “inferiores”.