Secretaria de Educação estuda medidas para tirar jovens da ociosidade
Geração nem-nem
O secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni, repercute nota, aqui, sobre o contingente de jovens de SC que não estudam nem trabalham. Diz que o governo estadual está trabalhando na sua rede para oferecer atividades práticas, programas no turno ou contraturno escolar para evitar que eles entrem em tal fila. Programas como aprendizado de idiomas, cursos para acesso ao mundo das profissões, ensino de robótica e educação maker são alguns dos caminhos oferecidos para que eles tenham boas oportunidades, sejam protagonistas de suas vidas, façam boas escolhas ou empreendam. Que bom.
Representação regional
A Mesa do Senado poderá contar com um parlamentar de cada região do país. É o que prevê a Proposta de Emenda à Constituição 44/2016, do senador Dario Berger (MDB-SC) aprovada ontem na Comissão de Constituição e Justiça. De acordo com o texto, na composição da Mesa “devem estar representadas preferencialmente” todas as cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). O texto segue para o plenário. Para Berger a proposta assegura que o Senado cumpra efetivamente a função de Casa do equilíbrio entre os entes da Federação.
Cannabis
A Câmara dos Deputados instalou oficialmente ontem a Comissão de Medicamentos Formulados com Cannabis. Única representante de Santa Catarina, a deputada Angela Amin (PP) vai ocupar uma das vice-presidências do grupo de trabalho, que tem como objetivo analisar a viabilidade da produção e da comercialização de remédios que contenham canabidiol, uma das substâncias que existem na planta cannabis sativa e usada em diversos países do mundo no tratamento de diversas doenças. Durante a reunião um dado chamou a atenção: além de já apresentar resultados concretos e comprovados em pacientes, a indústria do canabidiol movimenta só nos Estados Unidos mais de US$ 22 bilhões por ano. Ou seja, além da questão da saúde, o regulamentação no Brasil representará ainda geração de emprego e renda.
Humilhante
Afora o fato de ninguém ter sido responsabilizado pela atitude, impressiona o grau de humilhação sofrido por uma servidora de escola pública de Imbituba que pelo menos uma vez, dentre vários assédios morais, viu sua mesa de trabalho instalada no banheiro. O estado foi condenado a indenizá-la no valor de R$ 20 mil.
Caixa preta
Os potins do Congresso Nacional informam que a deputada federal catarinense Caroline De Toni (PSL) está à frente de um grupo crescente de parlamentares que querem uma CPI para investigar a União Nacional dos Estudantes (UNE). O que chama a atenção é um relatório do TCU mostrando que 90% dos gastos da entidade não tem comprovação do dinheiro público recebido.
Poder feminino
A desembargadora Maria de Lourdes Leiria foi eleita presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) para o período compreendido de dezembro deste ano a dezembro de 2021. A eleição foi segunda-feira durante sessão administrativa do Tribunal Pleno, composto pelos 18 desembargadores da instituição – 17 estavam presentes. A posse será dia 6 de dezembro.
Por isso que…
Por isso que contam-se em milhões as demandas no Judiciário de SC. Anteontem, desembargadores de uma câmara se debruçaram sobre uma ação da comarca de São José do Cedro em que torcedora fanática invadiu uma quadra durante jogo de futsal para xingar o árbitro de “ladrão” e “nego sujo”. Lógico que não mereceria ficar impune, mas chegar até a suprema corte estadual é demais, não?
Responsabilidade
Que tenha o encaminhamento devido – com aprovação unânime – projeto do deputado estadual Ivan Naatz (PV) que obriga o estudante responsável por atos de vandalismo em sua escola, ou seus pais, a pagarem pelos prejuízos causados. Prevê ainda a obrigatoriedade de a direção da escola registrar a ocorrência em uma delegacia, com fotos ou vídeos que comprovem a ação.
Bilhões, bilhões
Difícil acreditar, mas é verdade. A Advocacia-Geral da União foi ao Supremo Tribunal Federal, ontem, defender a possibilidade de a administração pública rever e anular anistias concedidas indevidamente a ex-cabos da Aeronáutica. A estimativa é de que os pagamentos, feitos para um grupo de cerca de 2,5 mil ex-militares, possam custar para os cofres públicos até R$ 43 bilhões nos próximos dez anos caso não possam ser cancelados.