Senador catarinense apela ao Senado para que seja reduzido valor do fundo eleitoral
Apelo de Amin
O senador Esperidião Amin (PP-SC) fez um pronunciamento, ontem cedo, em tom de apelo, para que o presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, assuma a liderança de um movimento para reduzir o valor destinado ao fundo eleitoral, de imorais R$ 5,7 bilhões. “É inaceitável que, diante de um cenário de crise, e com total reprovação da opinião pública, o Congresso Nacional não consiga, por meio de acordo, pelo menos reduzir o valor desse fundo”, afirmou. Teve efeito. Pelo menos a discussão foi adiada para hoje em busca de um valor menos obsceno.
Grito surdo
Antes isso do que nada. A Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá publicou nota já no sábado repudiando a decisão do Congresso Nacional, que horas antes rejeitou o veto presidencial do valor de R$ 5,7 bilhões de financiamento para os partidos pagarem a campanha eleitoral em 2022. A lamentar o silêncio avassalador das grandes corporações empresariais do país sobre o mesmo assunto.
Jurerê In
A “Folha de S. Paulo” publicou ontem e-mails de leitores se manifestando sobre a mudança do nome do famoso balneário Jurerê Internacional, em Florianópolis, para Jurerê In. O paulistano Alison Sales escreveu: “Lugar cafona, com gente cafona, nome cafona. Miami subnutrida. As casas desse bairro são um atentado estético, uma ofensa arquitetônica, um desastre urbano”. O carioca Benjamim Picado pontuou: “Pior praia da ilha. Água poluída é apenas uma das mazelas. Melhor assim, fica-se livre de quem gosta dali”. O florianopolitano Ronaldo Melo da Silva fechou o assunto: “De mal com a vida? Melhor não vir”. O estranho é que em tempos recentes aquele jornal tinha uma espécie de correspondente no local para relatar, quase diariamente, no verão, o festival de futilidade, excentricidade e frivolidade de celebridades e subcelebridades que ali tinham seu palco maior (agora não mais) no país.
Futebol S/A
A compra, por R$ 400 milhões, do Cruzeiro pelo ex-jogador Ronaldo, vem causando enorme repercussão no futebol brasileiro desde sábado, com reflexos também em SC. É que a Chapecoense também, em completa discrição, tem tratativas na mesma linha. O formato de clube-empresa pode avançar no processo ainda este mês no clube catarinense. Na Série A já são assim o Cuiabá e Red Bull Bragantino, com sucesso.
Desinformação
Em 40 minutos – tempo que um telespectador garante que aguentou ficar vendo a 56ª edição do Campeonato Brasileiro de Kart – não se ouviu do narrador do canal Sportv 3 citar que a competição estava sendo realizada em Penha e no complexo de lazer Beto Carrero, sábado. Teve que recorrer a um site de buscas. Sabe-se lá porque razões – ou será que se sabe? – evitou nominar o local e o município. Insistia dizer que o evento acontecia em “Santa Catarina”.
Água
A Agência de Regulação de Serviços Públicos de SC (Aresc) divulgou que até onde foi sua função de acompanhar as estratégias operacionais das concessionárias de serviços, não há maiores riscos quando ao abastecimento de água e o tratamento eficiente de efluentes sanitários durante a temporada de verão especialmente em Bombinhas, Balneário Camboriú, Camboriú, Florianópolis, Garopaba, Imbituba, Itajaí, Itapema, Porto Belo e Laguna. A conferir.
Jogo
Projeto em vias de ser aprovado pela Assembleia Legislativa, do deputado Bruno Souza (Novo), permite que o serviço público de loteria estadual seja explorado pela iniciativa privada. O histórico da Loteria de SC (Lotesc) está aí como exemplo a não seguir.
Locação
Quem quer alugar um carro por estes dias terá que pensar bem. Para um veículo popular a diária média é de R$ 100. Acima disso fica em R$ 700. Mas há um problema: praticamente não há veículos para locação no serviço especializado, tanto em Florianópolis como outras 12 capitais. Noutras não há carros populares.
Moda e lar
Levantamento realizado pela Geofusion, empresa de inteligência geográfica, aponta que o varejo que mais se expandiu nos shoppings do país foi o voltado para os artigos do lar, com crescimento de 11,13%, em relação a 2020. Em SC, este segmento também teve boa recuperação, registrando 11,83% de incremento, ficando apenas atrás de moda, que obteve o melhor índice de expansão de lojas do Estado, com 13,80%.