Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Senadores catarinenses se dividem na votação que ampliou o teto de gastos

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Senadores catarinenses se dividem na votação que ampliou o teto de gastos

Raul Sartori

Sim e não
Os três senadores de SC se dividiram na votação da polêmica PEC da Gastança, na noite de anteontem, ampliando teto de gastos do futuro governo federal em R$ 148 bilhões, além de R$ 23 bilhões em investimentos, fruto de receitas extraordinárias. Foram 63 votos sim, dentre eles de Dário Berger (PSB) e 11 “não”, opção de Esperidião Amin (PP) e Ivete da Silveira (MDB).

Esquecimento
Houve um tempo, recente até, em que o Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público de SC tinham “sobras” milionárias do repasse constitucional obrigatório, apesar da gastança que promoviam, quando não as dividiam em obscenos abonos e gratificações natalinas. Com a devolução, o Executivo buscava investir em “prioridades”, como mutirões de cirurgias eletivas. Neste ano não se ouviu falar absolutamente nada sobre o assunto. Não teve sobras? Deu-se um jeito de gastar tudo? Onde? Como? O contribuinte, que a tudo banca, não tem resposta?

Emoção
A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha o enfrentamento da pandemia de Covid-19, aprovou, quarta-feira, o relatório final da deputada Carmen Zanotto (Cidadania), em que relata a marca de mais de 35 milhões de casos e 692 mil mortes em decorrência da doença.

Emoção 2
À beira das lágrimas, disse numa parte: “Este relatório não consegue transcrever os momentos de angústia, de preocupação e de tristeza frente à pandemia que vivemos. A angústia vinha das mães que precisavam do medicamento para manter os seus filhos intubados, vinha dos trabalhadores da área da saúde que não tinham uma simples máscara de proteção individual, vinha da falta de leitos de UTI para salvar a população”. Carmen sabe muito bem o que é isso: é enfermeira de profissão.

Descrédito
Parece que a ficha ainda não caiu para a deputada federal eleita pelo PL de SC, Julia Zanatta, que, diz publicamente que ainda não acredita que Lula vai subir a rampa do Palácio do Planalto e assumir o cargo de presidente da República.

Futebol forte
Os 26 clubes que compõem a Liga Forte Futebol aprovaram anteontem uma proposta do fundo de investimentos americano Serengeti Asset Management, para comprar uma participação na entidade. Os clubes catarinenses que formam a LFF são o Avaí, Brusque, Chapecoense, Criciúma e Figueirense.

Arte em risco
Na madrugada de ontem este espaço recebeu preocupante mensagem alertando que infiltrações e goteira no prédio do Museu de Arte de SC (Masc), em Florianópolis, estavam colocando em risco as obras em exposição do grande mestre Meyer Filho, que ficariam mais um mês no local e tiveram que ser retiradas apressadamente. Lamentável. A infiltração persiste há quase 15 anos.

Ensino gratuito
Não deixa de chamar a atenção uma imensa campanha publicitária da Universidade do Estado (Udesc) com anúncios em ônibus, outdoors, painéis de LED, front lights, redes sociais, mídia programática, games online e portais estaduais de comunicação para atrair candidatos para seu Vestibular de Verão 2023, que tem quase 1,5 mil vagas em mais de 50 cursos de graduação presenciais e a distância. Detalhe: cursos gratuitos.

Certidão negativa
Na bateria de trocentos projetos votados esta semana no Legislativo estadual esteve o que muda regras para a denominação de bens públicos, como rodovias, viadutos, ginásios de esportes, etc. Não podem receber o nome pessoas que tenham condenação criminal transitada em julgado contra si ou contra empresa da qual seja proprietária ou sócia. Mais: para ser aprovado o nome, exige-se que sejam apresentadas várias certidões negativas criminais.

Vaidades
Estudantes de instituições de ensino superior que se dizem “carentes” reclamam, em mensagem a este espaço, pedindo sigilo para evitar represálias, que a “indústria da formatura”, está em plena ação, com a aparente conivência das universidades. Em solenidades de formatura, quem não contribuiu com um fundo para financiar o baile e outras festividades, está sendo excluído, com a recomendação de pegar o diploma dias depois, na secretaria da instituição. Uma humilhação inaceitável. Ações por danos morais devem ser formalizadas. Conselho: ao se formar, que a universidade entregue o diploma, e ponto final. E deseje sucesso ao seu formando.

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