Sinais indicam que operação Lava-Jato está sendo vítima de desmonte
Armação
As antenas do Brasil dos decentes captam sinais de que a Operação Lava Jato está sendo vítima de um desmonte pensado e articulado, preparado pelo Supremo Tribunal Federal, que vai votar, por estes dias, a suspeição do ex-juiz da força-tarefa, Sérgio Moro. Julgará se ele agiu de forma parcial na condenação do ex-presidente Lula. Tudo indica que será mais uma deplorável e desavergonhada decisão da Corte para indignar os cidadãos decentes desse país.
Fim do foro
O senador Dário Berger (MDB-SC), assim como seu colega catarinense Jorginho Mello (PL-SC), também assinou documento cobrando do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que paute o projeto, e com urgência, que acaba com o odioso foro privilegiado.
Recall
Contrário ao impedimento de governadores, o deputado estadual Marcius Machado (PL) é favorável ao chamado recall, também conhecido como revocatório de mandato, quando a população vota para retirar ou confirmar o eleito no cargo. Está aí uma ideia que pode ser valorizada. O momento atual parece adequado.
Folha raivosa
Segue a sanha raivosa, permanente e compulsiva da “Folha de S. Paulo” contra o governo central. Estampou manchete no domingo retumbando que “Bolsonaro monta roteiro para entregar obras de Lula e Dilma”. Leitores reagiram perguntando qual o problema de inaugurar obras que não foram concluídas (depois de anos e até décadas inconclusas devido à corrupção) nos governos anteriores, que servem a população?
Reeleição não!
Pelo menos até agora não se constata a presença dos três senadores catarinenses subscrevendo a Ação Direta de Inconstitucionalidade protocolada ontem contra a possibilidade de reeleição dos cargos de presidentes do Senado e da Câmara, atualmente ocupados respectivamente, pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Indicação geográfica
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) recebeu 10 novos pedidos de indicações geográficas (IGs) neste ano. Estão lá, de SC, os de vinhos de altitude, das maçãs e peras de São Joaquim e do mel e melado de bracatinga. Neste ano o INPI já concedeu quatro novas IGs, dentre elas a do queijo de campos de Cima da Serra, de SC e Rio Grande do Sul. A IG é um mecanismo de reconhecimento da notoriedade de uma região e um povo em produzir bens e serviços específicos, e uma forma de proteção à propriedade intelectual brasileira. O Brasil é uma força nascente nesse universo, explorado há séculos pelos europeus com seus registros oficiais mundialmente conhecidos, como do queijo parmesão italiano, champanhe francesa azeites gregos e os relógios suíços, entre outros.
Xô, vulgaridade
Está quase pronta para votação em plenário da Assembleia Legislativa uma lei que veda o uso de recursos públicos para contratação de artistas que, em suas músicas, coreografias e danças desvalorizem, incentivem a violência ou exponham qualquer pessoa à situação de constrangimento, ou que contenham manifestações de desrespeito em razão de preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou outra forma de discriminação. Que vire lei o mais rápido possível. Chega de tanta vulgaridade, especialmente de duplas ditas sertanejas.
Menstruação
Devido a um pedido para que se buscasse mais informações junto a órgãos do Estado, foi adiada a apreciação, na Assembleia Legislativa, de projeto da deputada Ada de Luca (MDB), que pretende promover ações de conscientização sobre a importância da atenção à saúde da mulher e aos cuidados básicos de higiene durante o ciclo menstrual. Também prevê que absorventes higiênicos sejam listados como de “higiene básica”, para fins fiscais e tributários.
Vigarice
Alguns milhares de consumidores se sentiram roubados com a descoberta do Instituto Geral de Perícias de SC que identificou fraude em máquina grua de bichinhos de pelúcia em Joinville. A engenhoca foi programada para que só depois de 21 jogadas perdidas poderia agarrar o bichinho, já então mais que pago. Sugestão ao consumidor: guarde aquele dinheiro e compre numa loja.
Popular?
Qualquer carro popular não custa menos de R$ 37 mil. E sem qualquer opcional, que exclui, ainda, pneus e volante. Com ar condicionado não sair por menos de R$ 43 mil.