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Região de Brusque tem o pior cenário na Assembleia Legislativa em 12 anos

Nenhum candidato do município conseguiu uma vaga na Alesc

O grande número de candidatos a deputado estadual e federal acabou fazendo com que a região de Brusque ficasse sem representantes na Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Serafim Venzon (PSDB), que tentava a reeleição, era visto como favorito para ser um dos representantes da região na Alesc, porém, os 30 mil votos recebidos no estado não foram suficientes para se eleger.

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Nos três pleitos anteriores – 2006, 2010 e 2014 – só um candidato foi eleito como titular de mandato na Alesc em cada votação. Dagomar Carneiro em 2006 e Venzon em 2010 e 2014. Em 2010, Ciro Roza assumiu mandato como suplente por um período. Portanto, esta será a primeira vez, em 12 anos, que Brusque não terá um deputado estadual.

Se na Alesc a representatividade do município já era baixa, na Câmara Federal, é menor ainda. Brusque não tem um representante em Brasília desde 1999. O último foi o próprio Venzon, que exerceu mandato de deputado federal entre 1995 e 1999.

Para o comentarista político Ivo Barni, o grande número de candidatos no município – 17 – foi o principal motivo para a derrota. “Brusque precisa rever a sua forma de fazer política. Se continuar assim, não teremos representantes por um bom tempo”.

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Sem representantes no legislativo estadual, já fica mais difícil que os interesses da região sejam atendidos. “Eu alertava para isso há muito tempo. Se tivéssemos potencializado em um candidato único, teríamos representação. O MDB fez deputados estaduais no estado, por isso tenho influência, mas novamente vamos ter que procurar um deputado de fora da cidade para nos ajudar, principalmente no estado”, diz o vice-prefeito Ari Vequi.

Para ele, apesar de não ter elegido ninguém, a nível federal a situação não é tão grave. “A nível federal não vai dar impacto porque o Peninha foi reeleito e é ele que vem nos ajudando, buscando recursos em Brasília”.