Registrado o primeiro foco de Aedes Aegypti da história de Botuverá
Vigilância Epidemiológica já tomou medidas preventivas de contenção
Vigilância Epidemiológica já tomou medidas preventivas de contenção
Botuverá perdeu o status de nunca ter registrado um foco positivo do mosquito Aedes Aegypti. No dia 10 de junho, o primeiro na história do município foi identificado pela Vigilância Epidemiológica.
De acordo com Leila Catiane Pedrini Eyng, coordenadora do órgão, o foco positivo foi registrado em uma armadilha no Centro, próximo a um local de parada de caminhões. Justamente por essa localização é que a Vigilância suspeita que o mosquito tenha sido trazido de outro município.
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Segundo Leila, poucos dias antes teve festa no município e muitas pessoas de fora foram para a cidade. A Vigilância acredita que o mosquito tenha chegado na carroceria de um caminhão ou outro veículo durante este período.
A coordenadora diz que o órgão sempre avaliou que, se chegasse, o mosquito viria por Pedras Grandes, por ser o bairro que faz limite com Brusque, onde há mais de 300 focos. Contudo, surpreendeu o fato dele ter aparecido no Centro, por isso a tese de que o mosquito chegou de carona ganha força.
Assim que o foco foi identificado, a Vigilância Epidemiológica tomou as medidas preventivas. “Fizemos a delimitação e visitamos todos os estabelecimentos do entorno”, explica Leila.
A Vigilância Epidemiológica coletou 22 amostras nos dias 11 e 12 nas casas e estabelecimentos perto da armadilha infectada e todas deram negativo. Isso indica que o município tem um foco positivo, mas o mosquito não se proliferou.
O órgão continuará a monitorar a situação no município. A Divisão Estadual de Vigilância Epidemiológica (Dive) já foi informada do caso.
A rede municipal de Saúde também foi comunicada do foco positivo, para que fique atenta se algum paciente com sintomas suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus aparecer para ser atendido.
Leila afirma que a Vigilância também desenvolve ações educativas e está em fase de planejamento outras iniciativas. Um fator preocupante é que o inverno deverá ser mais quente do que o normal, o que “facilita a vida” do Aedes.
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Botuverá também realiza, periodicamente, ações de prevenção ao mosquito, como bota-foras e limpeza dos locais públicos. Normalmente, são promovidas mais para o fim do ano, perto do início do verão, mas em 2019 podem ser antecipadas, se necessário.
O Aedes Aegypti está presente em toda a região. De acordo com o boletim do dia 8 deste mês – o mais atualizado – da Dive, Brusque, por exemplo, é considerado um município infestado. Isso acende o sinal de alertas nas cidades do entorno, como Guabiruba e Botuverá.