Memória emocional coletiva. Acho que dá para definir assim o que aconteceu na semana passada, depois da divulgação do primeiro trailer da nova versão do filme O Rei Leão, da Disney.
Milhões de pessoas correram para assistir e confirmar: o novo filme, um remake live-action da animação que ganhou os corações do mundo em 1994, não está sendo feito para decepcionar os fãs. A não ser que os fãs quisessem algo totalmente diferente do primeiro filme. O que não parece ser o caso. No trailer, as cenas iniciais da animação são recriadas, praticamente quadro a quadro.
Foi isso o que causou tanta comoção nas redes sociais. Teve até quem tenha mandado as novas gerações ficarem com “as suas galinhas pintadinhas”, já que esse momento seria de quem cresceu nos anos 90.
A maior questão é outra: qual a diferença da nova versão para a antiga? Em um filme só com animais, sem atores, onde está o “live-action” e o que é, em última análise, um show de tecnologia?
Não custa lembrar, o diretor do novo Rei Leão é o mesmo do recente Mogli, Jon Favreau. Se isso é bom ou ruim, veremos. Por enquanto só podemos ter certeza disso: todo mundo vai querer estar no cinema em julho de 2019…