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Relíquia da Santa Cruz de Jesus passa pela Paróquia São Luís Gonzaga

Fragmento da lenha onde Jesus foi crucificado foi encontrado no ano 313

Relíquia da Santa Cruz de Jesus passa pela Paróquia São Luís Gonzaga

Fragmento da lenha onde Jesus foi crucificado foi encontrado no ano 313

A relíquia da Santa Cruz de Jesus, que integra o acervo da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ) e está junto ao Seminário de Corupá (SC), foi apresentada na Missa Jovem, celebrada nesta quinta-feira, na igreja Matriz São Luís Gonzaga.

“Fizemos um ofício para solicitar que esta relíquia permaneça conosco durante a Semana Santa. Por muito tempo ela estava em Corupá, mas não podia ser colocada para veneração pública porque o documento que confirma sua autenticidade estava perdido. Recentemente este certificado foi encontrado e é uma alegria ter este presente na paróquia, em seu ano jubilar”, comemora o vigário paroquial, padre Rodrigo Fernando Tascheck, scj.

Um dos momentos marcantes da presença da relíquia da Cruz de Cristo em Brusque será durante a caminhada penitencial, com saída da igreja Matriz na Quinta-feira Santa, dia 6, às 23h45, em direção ao Santuário de Azambuja. “Como Jesus carregou a cruz por nossa salvação, vamos caminhar junto da cruz do Senhor nesta data especial, em que celebramos Sua paixão e morte”, destaca padre Rodrigo.

Segundo ele, a visita desses dois pequenos fragmentos da Santa Cruz motiva os cristãos na renovação da fé e se soma às demais relíquias concedidas à paróquia nesta celebração de seus 150 anos de fundação: de São Luís Gonzaga, patrono da Juventude, de São João Paulo II, papa da Juventude, e de Carlo Acutis, o anjo da Juventude.

Veracidade da relíquia

Um documento acompanha a relíquia e atesta sua veracidade. Ele foi assinado pelo bispo italiano Dom Tarcísio Vincenzo Benedett em 5 de dezembro de 1958, na Diocese de Lodi (Itália). Uma cópia deste registro, com outro fragmento da Santa Cruz, está no Santuário de Nossa Senhora Aparecida (SP). Lá, a relíquia foi depositada junto a uma cruz, na Torre Brasília, em 1963.

Em Brusque, o documento, escrito em italiano, foi traduzido pelo padre Adilson José Colombi e enaltece que as partículas de madeira são autênticas e retiradas da Santa Cruz de Jesus. O certificado ainda detalha o procedimento utilizado para a conservação da relíquia: selado em uma caixa de prata, de forma redonda, amarrada com um cordão de seda vermelho.

Adilson Vohs Junior/Ideia Comunicação

Ainda conforme o documento, o objetivo é que as relíquias sejam expostas para a veneração popular em oratórios e capelas. Também adverte não ser possível sua troca ou comercialização.

História de Santa Helena

Padre Rodrigo explica que a relíquia da Santa Cruz faz referência à história de Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino que, por volta do ano 313, encontrou o lugar onde Jesus foi crucificado. Para se ter certeza de que o lenho era de Cristo, alguns doentes tocaram na cruz e foram curados.

“Pela cura foi comprovado que aquele lenho, vindo da Terra Santa, era a cruz de Jesus. Desde então, alguns fragmentos se transformaram em relicário e estão espalhados pelo mundo”, relata padre Rodrigo.

O sacerdote enfatiza que este símbolo quer lembrar à comunidade de que a salvação passa pela cruz. “Não existe Páscoa sem Sexta-feira Santa. Não existe ressurreição sem paixão, sofrimento e morte. Este é o momento de renovar nossa fé contemplando a cruz sagrada de nosso Senhor. Por isso, reforço o convite para toda a comunidade, principalmente os jovens, que participem conosco da caminhada penitencial até o santuário de Azambuja, que acontecerá na noite de Quinta para Sexta-feira Santa”, lembra padre Rodrigo.

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