Reparos na margem direita do Itajaí-Mirim não estrangularão rio, garante secretaria
Obras geraram dúvidas para quem passa pelo local; estimativa é de que trabalhos continuem por cerca de um mês
A reparação da avenida Beira Rio continua e, num ponto próximo à ponte Mário Olinger, uma máquina é operada sobre um talude no Itajaí-Mirim. Leitores entraram em contato com O Município com dúvidas sobre se a margem avançará sobre a calha. O secretário de Obras, Ivan Bruns Filho, afirma que o local será recuperado sem estrangular o rio. Estes trabalhos são realizados para consertar os danos causados nas cheias do fim de 2023.
Antes da enchente, a largura da margem, da calçada até o limite com o curso do rio, era de aproximadamente 15 metros, e esta medida deverá ser retomada.
“Foi feita uma base para o enrocamento. Foram tiradas as pedras escorridas no barranco. (…) O enrocamento propriamente dito será feito mais próximo à calçada, uns dois metros para dentro, para não estreitar o rio”, afirma o secretário de Obras.
Bruns Filho reconhece que quem passa pelo local pode ter a dúvida se as obras não estariam estreitando o rio. “Antes de entrarmos com a máquina, nós fizemos uma medição topográfica, justamente para não estreitar [o rio], para não entrar para além da margem. Nossa ideia é aproximar o máximo possível da calçada.”
Estrangulamentos do curso de um rio podem causar, em enchentes, alagamentos maiores a partir daquele ponto.
Conforme relata o secretário, não foi possível fazer o trabalho com o maquinário por fora, porque isto implicaria na destruição de trechos da calçada e com a interdição deste ponto da Beira Rio.
Os trabalhos de recuperação da avenida Bepe Roza, a margem direita da Beira Rio, começou em 9 de abril. Os danos foram consequências das enchentes de outubro e novembro de 2023. A estimativa é de que o trecho em questão, próximo à ponte Mário Olinger, a ponte dos Bombeiros, tenha as obras concluídas em um mês.
Assista agora mesmo!
Conheça a melhor comida caseira de Brusque no Restaurante do Nido: