Resta apenas um foragido no caso de latrocínio do cabo Everaldo, ocorrido em 2017

Prisão mais recente foi a de Rafael Fantoni, 30 anos, nesta quinta-feira, 7

Resta apenas um foragido no caso de latrocínio do cabo Everaldo, ocorrido em 2017

Prisão mais recente foi a de Rafael Fantoni, 30 anos, nesta quinta-feira, 7

Resta apenas um foragido no caso do latrocínio contra o cabo Everaldo Siares de Campos, policial militar morto em 11 de setembro de 2017, em Guabiruba. Na noite desta quinta-feira, 7, Rafael Fantoni, de 30 anos, foi preso em Balneário Piçarras, após denúncia anônima sobre sua localização e ação integrada Divisão de Investigação Criminal de Brusque (DIC) e Divisão de Roubos e Anti-sequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Dos nove envolvidos no crime, um morreu: Lucas Ribeiro, de 22 anos, ainda durante a fuga. Outros sete estão presos, e a Polícia Civil agora segue as buscas pelo último foragido.

“Queremos que todos sejam presos e levados à Justiça. Seguimos em busca do último foragido restante. A Secretaria de Segurança Pública do estado não nos permite mais repassar a identificação dos foragidos”, explica o delegado da DIC, Alex Bonfim Reis.

Após denúncia anônima de que Fantoni estaria em Itajaí, os policiais foram até o local e o avistaram em um carro. Ele foi seguido pelos policiais até uma casa em Balneário Piçarras. Quando o foragido parou, foi preso.

Rafael Fantoni tem mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal da Comarca de Brusque pelo crime de latrocínio. No momento da prisão, ele portava documentos falsos, fato que será alvo de nova investigação pelo crime de falsidade ideológica. Ele foi encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque, onde aguardará julgamento.

Condenados em 2018
Alessandro Lussoli, 42, o motorista do caminhão que ajudou na fuga, foi condenado às penas de 20 anos de reclusão, em regime fechado, e multa. Ele foi contratado por R$ 8 mil e foi preso poucos dias após o crime.

Mário Sérgio Fausti, o Magrelo, 46, teve pena de 30 anos em regime fechado, além de multa. Ele havia sido preso em Curitiba, em dezembro de 2017. Magrelo é indicado como um dos mentores do crime junto com Olmiro Severo, o Miro, 44, e Rafael Fantoni. Fausti e Miro fizeram os pagamentos, limpeza dos veículos e dividiram os lucros do roubo.

Jhonatan Machado, com 18 anos na época e Lucas Ribeiro, que morreu durante a ação, fizeram os disparos contra o cabo da PM. Com isso, Machado cumprirá pena de 23 anos e quatro meses, mais multa. Ele foi preso em Florianópolis, em outubro de 2017. Nenhum dos condenados têm direito a recorrer em liberdade.

O caso
Everaldo Soares de Campos morreu em 11 de setembro de 2017, aos 42 anos, no Hospital Azambuja. Ele foi baleado por sete vezes, na rua Vereador Érico Trupel, Centro de Guabiruba, por volta das 10h30, próximo à entrada da cooperativa de crédito Viacredi.

O cabo Everaldo, como era conhecido, não estava de serviço no momento do crime. Ele chegava na agência com um malote quando foi alvejado pelos criminosos, em serviço que costumava fazer independente da Polícia Militar.

Após os disparos, os criminosos fugiram com o dinheiro em um veículo HB20 branco. O veículo foi localizado em uma transversal da rua José Dirschnabel, sentido bairro Guabiruba Sul, no fim da manhã. No total, nove envolvidos haviam sido identificados já em outubro de 2017.

Os criminosos haviam saído armados do Hyundai HB20 com placas clonadas. Eles usavam balaclavas e coletes à prova de bala. Na fuga, parte do grupo que participou do crime trocou o carro utilizado na fuga por um caminhão. O motorista do HB20 era aguardado por um comparsa em um Chevrolet Prisma.

Assim, os criminosos fugiram em dois grupos e se reencontraram no pátio de uma empresa no bairro Bateas, em Brusque. De acordo com a Polícia Civil, Lucas Ribeiro, de 22 anos, morreu durante a fuga após ter atirado acidentalmente na própria perna. Ele foi abandonado pelos comparsas foi deixado às margens da BR-101, no bairro Brilhante, já em Itajaí.

O Corpo de Bombeiros que socorreu o policial identificou sete perfurações: duas na região pubiana, uma no joelho direito, quatro entre o abdômen superior e o tórax inferior (região de fígado, baço, pâncreas, estomago, pulmões).

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