Restaurantes e lanchonetes de Brusque têm adesão expressiva em aplicativos de delivery

Apenas um estabelecimento está no iFood; 20 estão cadastrados no Pedidos10, e poucos apostam em app próprio

Restaurantes e lanchonetes de Brusque têm adesão expressiva em aplicativos de delivery

Apenas um estabelecimento está no iFood; 20 estão cadastrados no Pedidos10, e poucos apostam em app próprio

Assim como em diversas cidades de Santa Catarina e do Brasil, Brusque possui participação ativa em aplicativos de entrega de comida: são 20 cadastrados no app Pedidos10, enquanto outros apostam em apps próprios e apenas um está no iFood, o mais baixado do gênero no Google Play, com mais de 10 milhões de downloads. Com as pessoas utilizando cada vez menos telefonia fixa preferindo os aplicativos e as mensagens de texto às ligações telefônicas, os pedidos via site, redes sociais e apps têm entrado no hall das demandas de restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos gastronômicos.

A lanchonete Top Lanches é a única de Brusque que aderiu ao iFood. Para a operadora de caixa Roberta Sabatini, a escolha do app é ideal principalmente para ganhar os pedidos dos turistas. “Recebemos muitos pedidos de turistas, que têm o iFood por ser um aplicativo nacional. Assim, conseguimos atingir este público. Também estamos no Pedidos10”.

Alguns estabelecimentos buscam o próprio aplicativo, como a Big Pizza. Há oito meses utilizando o app, o sócio-proprietário Jefferson Pereira prefere evitar se aglomerar com a concorrência nas opções coletivas, e viu resultados positivos. “Os resultados já são muito bons. Temos recebido muitos pedidos pelo aplicativo, mas não é como se os pedidos por telefone estivessem diminuindo”.

A Pizzaria Castelões faz exatamente o contrário, sendo um dos 20 restaurantes e lanchonetes presentes no aplicativo Pedidos10, que por enquanto possui apenas estabelecimentos de Brusque, Guabiruba, Gaspar, Navegantes, Penha, Timbó e Itapema cadastrados. A proprietária da pizzaria, Sabrina Dareli, também percebe aumento nos pedidos. “Não está nos planos ter um aplicativo próprio. As linhas telefônicas ficam mais livres e podemos receber mais pedidos em menos tempo”, explica.

Um dos restaurantes que vai na contramão da tendência dos apps é o Kay Sushi, que preferiu manter os pedidos via Whatsapp e Facebook e não têm planos para mudar no curto prazo. “Não temos planos de investir em aplicativos por enquanto. Quando havíamos aberto o restaurante, até tivemos propostas, mas tínhamos outras prioridades. Recebemos muitos pedidos via Whatsapp e Facebook, e estamos bem assim”, conta a proprietária do restaurante, Kika Camilo.

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