Bruno da Silva/Arquivo O Município
Retomada total das linhas de ônibus em Brusque ainda não tem previsão
Demanda de passageiros ainda está 40% menor do que antes da pandemia
Após meses de proibição em 2020, os ônibus do transporte coletivo em Brusque voltaram a circular, mas, até hoje, o movimento ainda está longe do registrado antes do início da pandemia.
A partir do início da pandemia, foram quase três meses sem o transporte coletivo funcionar, antes da retomada em junho. Algum tempo depois, circulação foi suspensa outra vez por causa do agravamento da pandemia de Covid-19, e voltou em agosto.
Neste momento, o número de passageiros está em cerca de 60% em relação ao registrado antes da pandemia, conta o diretor da Santa Luzia Transportes e Turismo, Artur Klann, que opera o consórcio Nosso Brusque.
Klann explica que as necessidades de aumento da frota estão sendo a partir das necessidades que detectam. Algumas linhas estão tendo horários extras por causa da demanda.
De acordo com Klann, ainda não há uma previsão de retorno de 100% da frota, apesar da vontade da empresa. Isto porque a procura ainda não foi retomada nesta proporção.
“A gente tem analisado as questões de forma bem pontual. Em cada situação, tentamos resolver assim que elas se apresentam. Mas nossa ideia é voltar com todos os horários e linhas para que a gente consiga atender à população da melhor forma possível”.
Ônibus cheios
Sobre as reclamações de ônibus cheios em alguns horários, Klann pontua que algumas situações acontecem de forma imprevisível apesar do monitoramento constante por parte da empresa.
“Temos monitorado para evitar, mas, em alguns dias, ocorre uma demanda maior que o comum, uma procura fora da normalidade. De forma bem pontual, a gente tenta minimizar sempre que encontramos essa situação. Em alguns casos, acrescentamos ônibus em alguns horários”.
Ele ressalta que as medidas de segurança relacionados à Covid-19, como a utilização de produtos específicos e lavação dos veículos algumas vezes ao dia estão mantidas como desde a retomada da circulação.
Klann diz que, apesar das medidas de seguranças tomadas, a empresa não consegue controlar a questão de aglomeração de pessoas no terminal por causa da grande procura em alguns horários.
“O ideal é que não tenha, tentamos trabalhar para que não ocorra, mas a gente não consegue controlar muito isso”, explica.
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