Retorno do volume normal de cirurgias eletivas é esperança de melhorar faturamento de hospitais de Brusque
Autorizada pelo estado há uma semana, medida deve ter efeito deve ser positivo nas finanças das instituições
Autorizada pelo estado há uma semana, medida deve ter efeito deve ser positivo nas finanças das instituições
O governo do estado autorizou o retorno de consultas ambulatoriais e cirurgias eletivas em Santa Catarina a partir de quinta-feira, 21. As atividades estavam suspensas desde 18 de março, quando passou a vigorar o primeiro decreto estadual.
O administrador do Hospital Azambuja, Evandro Roza, explica que esta decisão não influencia muito na instituição diretamente, já que o Azambuja tem contrato com a prefeitura e as cirurgias a nível estadual não estão pactuadas, mas que pode ter um efeito importante para que os planos de saúde passem a liberar as cirurgias eletivas também.
“Nosso maior volume de cirurgias através do SUS são de emergência e isso estamos fazendo normalmente. O que está nos afetando mais é que os planos de saúde não liberaram as cirurgias eletivas, isso realmente tem um impacto financeiro muito grande, mas espero que o próprio estado liberando as eletivas do SUS, os planos também podem liberar, até porque são nos mesmos hospitais”, explica.
Para o Hospital Dom Joaquim, as cirurgias eletivas representam uma fatia considerável e significativa do faturamento, então a permissão do governo estadual para que as cirurgias retornem é vista com bons olhos, de acordo com o administrador Raul Civinski.
“Além de ser positivo financeiramente para o Hospital, o retorno ainda permite que uma boa parcela da população, que lida diariamente com alguma patologia que causa desconforto ou incapacidade ainda que não gere perigo imediato para a sua vida, possa tentar recobrar sua saúde física”, afirma.
“Estamos em paralelo com as autoridades competentes e devemos cumprir as regras a serem adotadas e, assim que possível em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, retornar às cirurgias quanto antes for possível e adequado”, explica.
A gerente de operações do Hospital Imigrantes, Fernanda Rodrigues, acredita que esta medida do governo tenha um impacto na agenda no mês de junho.
Ela afirma que o Imigrantes considera a ação do governo do estado como positiva e que o hospital está tomando todas as medidas de segurança desde o início da pandemia.
“Nós vemos com bons olhos, e também será bom para o paciente e também para o médico. Nossa única forma de renda são os nossos atendimentos. A gente sempre trabalhou para que o paciente se sentisse seguro em qualquer um dos setores, seguindo os protocolos de atendimento”.