A Comissão de Atendimento às Vítimas de Violências de Guabiruba esteve reunida na tarde de terça-feira, 11 de setembro, para discutir maneiras de incentivar a denúncia por parte das vítimas do município e formas de melhorar esse tipo de atendimento.

 

Durante o encontro, ocorrido na sede do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no bairro Guabiruba Sul, foi destacada ainda a necessidade de se fazer um levantamento sobre o número de vítimas da cidade. 

– É importante que cada área se mobilize para levantar esse dado, pois somente com esse número concreto os setores e a população poderão reivindicar profissionais e serviços especializados no atendimento as vítimas de violências – disse a assistente social do município e membro da comissão, Juliana Elis dos Santos.

 

Para o comandante da Polícia Militar de Guabiruba, Moacir Brandes, também presente na reunião, é importante que o grupo encontre maneiras de identificar essas vítimas e atendê-las. 

– Esse tipo de ocorrência é menos rotineira, mas não de menor importância. O grande problema é essas denúncias chegarem ao nosso conhecimento e das demais autoridades – frisou.

 

A reunião teve ainda uma apresentação da Vigilância Epidemiológica, que explicou aos participantes de que maneira contribui para o atendimento a vítima de violência. Nas próximas reuniões, outras áreas explicarão suas funções para definir as responsabilidades dos trabalhos a serem realizados pela comissão, que é formada pela Delegacia de Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Associação Hospitalar, Policlínica, Vigilância Epidemiológica, Assistência Social, CRAS, Prefeitura de Guabiruba e Conselho Tutelar.

 

Desde abril deste ano, quando iniciou os encontros, a comissão trabalha de forma a melhorar e compreender o fluxo do atendimento às vítimas na rede de serviços do município e reforça a necessidade dos órgãos de saúde preencher a Notificação de Investigação Individual, usado pela Vigilância Epidemiológica, como dados estatísticos e reconhecimento das situações de violência.

 

Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone 3351-7645.