Reunião decisiva sobre a Barragem de Botuverá é adiada para 2016

Encontro entre a Defesa Civil e o ICMBio deve resolver as pendências sobre a obra

Reunião decisiva sobre a Barragem de Botuverá é adiada para 2016

Encontro entre a Defesa Civil e o ICMBio deve resolver as pendências sobre a obra

Prevista para acontecer no dia 10 deste mês, a reunião entre representantes da Defesa Civil Estadual, Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e do Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental (ICMBio) para tratar sobre a barragem de Botuverá foi adiada.

De acordo com o secretário da Defesa Civil, Milton Hobus, o presidente do ICMBio, Claudio Maretti, pediu para remarcar a reunião para janeiro de 2016. “Remarcaram a reunião porque ele não poderia atender. Infelizmente, ficou só para janeiro”, diz.

Hobus ressalta que ainda não há uma data específica para a reunião acontecer. “Quando voltarmos ao expediente no dia 4 de janeiro, vamos fazer contato para tentar remarcar”.

O secretário lamenta o adiamento do encontro. “Essa reunião era nossa esperança para tentar resolver essas pendências ainda este ano. Eu estava muito confiante, uma pena ter ficado para 2016. Várias entidades de Brusque, inclusive, enviaram ofício apoiando a construção da barragem, como eu solicitei quando estive aí. O ofício já foi protocolado no ICMBio”.

No início do mês, Hobus participou de uma reunião na Associação Empresarial de Brusque (Acibr) para informar a situação da barragem. Na ocasião, ele declarou que a reunião com o ICMBio serviria para esclarecer alguns pontos questionados pelo órgão ambiental, como o fato de o licenciamento ser responsabilidade da Fatma e os danos ambientais causados no local.

“Vamos mostrar ao ICMBio que eles estão com informações inadequadas e que aquilo que eles colocam como empecilho, não existe. A barragem, com 20 milhões de metros cúbicos, chega com a formação do lago, em sua plenitude, entrando só um pouco na reserva, mas eles estão alegando que o lago vai invadir toda a reserva. Nós vamos provar isso a eles”.

Atraso

O imbróglio com o ICMBio, hoje, é um dos principais motivos para o atraso no início das obras da barragem. Quando o projeto da obra de contenção de cheias foi apresentado, em abril de 2014, a previsão da Defesa Civil estadual era de que a obra iniciasse ainda em 2014, com conclusão prevista para 2016.

No entanto, esta projeção ficou longe de se confirmar. O ano de 2016 está próximo de iniciar e nem o licenciamento ambiental foi concedido. A expectativa da Defesa Civil é que todas as pendências sejam resolvidas nas primeiras semanas de 2016, para que a obra seja licitada e inicie o mais rápido possível. A vontade do governo do estado é concluir a obra em 2018.

 

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