Reunião que discutirá futuro da Estrada do Jantador, no Limeira Alta, deve acontecer em abril
Diretor-presidente, Leonardo Schmitz e o presidente da Câmara, Alessandro Simas, se manifestaram sobre o caso
Diretor-presidente, Leonardo Schmitz e o presidente da Câmara, Alessandro Simas, se manifestaram sobre o caso
Uma reunião entre Prefeitura de Brusque e os moradores da região onde se localiza a via denominada “Estrada do Jantador” deve acontecer no início de abril, porém ainda não tem data marcada. Entre os assuntos que devem ser abordados está o fato de que a rua do bairro Limeira Alta, em Brusque, é disputada entre moradores e proprietários de terras no local.
Na ocasião, os moradores estão reivindicando que o poder público atue para liberar a passagem que liga as cidades de Brusque e Canelinha. Passagem essa que já teria sido bloqueada pelos proprietários em algumas ocasiões.
Vale lembrar que alguns destes moradores estiveram presentes na Câmara de Brusque na terça-feira, 8, para fazer pedidos relacionados a situação da via.
O vereador Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos) fez um pedido de informação para questionar se Ibplan, ouvidoria ou Fundema tem conhecimento da situação e também se é uma via pública. Ele cita que a questão já está sendo discutida judicialmente.
“Os ânimos estão acirrados. Pessoas fizeram relatos que me assustaram, parece que aquilo não pertence a ninguém. A prefeitura tem que resolver isso antes que vire caso de polícia”, diz o vereador.
O diretor-presidente do Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan), Leonardo Schmitz, afirma que é preciso uma reunião com os moradores.
“Embora um assunto complicado, conseguimos entender que o caso ainda precisa ser melhor analisado. Vamos tentar que, tanto os moradores, quanto os proprietários das terras, possam entrar em um acordo. O que vamos fazer é orientar para que ambos busquem o âmbito judicial se necessário”, afirma Leonardo.
O presidente da Câmara, Alessandro Simas, está cuidado do caso e diz que ainda fará uma visita ao local pessoalmente para ver o que está acontecendo.
“De primeiro momento, o que a prefeitura pode fazer é fazer do local um domínio público e dar estrutura para a rua. Porém, seria uma obra grande para o momento. Vamos ver se é possível alguma ajuda judicial para, pelo menos, garantir a passagem dos moradores”, afirma Simas.
Luiz Araldi tem 56 anos e mora no bairro Santa Terezinha, mas possui um sítio na região. De acordo com ele, a passagem está funcionando, mas com dificuldades.
“Agora estamos até passando, pois o morador que se diz donos das terras foi lá e tampou o buraco que tinha. Porém, é preciso melhorar. Ele não quer que as pessoas passem pois diz que só ele arruma o local”, aponta Luiz.
Ainda segundo o morador, a servidão já existe há muito tempo e a comunidade já procurou a prefeitura várias vezes, mas que nenhuma medida foi tomada. A estrada é usada para passagem e também por pessoas que realizam trilhas.
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