Revista mensal do Brusque ainda não passou da edição de julho
Assinatura anual custa R$ 118,80, mas não parece ter havido planejamento para honrar investimento do torcedor interessado
Assinatura anual custa R$ 118,80, mas não parece ter havido planejamento para honrar investimento do torcedor interessado
A revista oficial do Brusque, a Dumarreco, foi lançada em 30 de julho. Deveria ser mensal, mas não passou da primeira edição. Já é quase novembro, e assinantes pagaram um plano anual de R$ 118,80, sem receber o que lhes é de direito. Infelizmente, não há surpresa alguma.
A única edição impressiona pela beleza gráfica e pelas fotos. Mas a ideia foi mal trabalhada, sem planejamento. Pela ausência de novas edições, parece que foi lançada sem nenhum orçamento de reserva, sem nenhum plano B caso a adesão não fosse considerada ideal, nada. Parece ter sido lançada sem garantia alguma de que fosse possível mantê-la. E se foi uma edição-piloto, de teste, isto deveria estar claro. Não deveria ter sido ofertada uma assinatura anual. É possível repensar tudo e começar “do zero”? Até é, mas o constrangimento com o torcedor que comprou a ideia não se apaga.
Pelas reclamações de torcedores que chegam até a coluna, parece que o clube não dá nenhuma satisfação. Quem quiser explicações ou dinheiro de volta, precisa ir atrás. E qualquer explicação que for prestada logo após 30 de agosto, no mês seguinte à primeira edição, é muito tardia.
O exemplar avulso da primeira edição custa R$ 9,90, mais um valor adicional se o torcedor quiser que a revista seja entregue em casa. Enquanto isso, o sócio-torcedor, que perdeu 37 jogos no Augusto Bauer em função da pandemia, não teve nada além de três meses de graça, como anunciado no começo do ano. E precisa se contentar com os descontos nos estabelecimentos parceiros, se for utilizá-los. Não recebeu nem um mimo. Nem uma ação de fidelização. Nem uma assinatura da revista.
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