Rifa arrecada recursos para medicamentos do pai de menino de Brusque que pediu ajuda em carta ao Pelznickel
Segundo a esposa de Amarildo, gastos chegam a R$ 1.500 por mês
Segundo a esposa de Amarildo, gastos chegam a R$ 1.500 por mês
Uma rifa solidária está sendo promovida para a compra de medicamentos para Amarildo Debatin, pai do menino Gabriel, de 11 anos, que ganhou um voo após escrever uma carta para o Pelznickel pedindo orações.
A moradora do Rio Branco, em Brusque, Regiane Aparecida Bambinetti, que fez os primeiros socorros em Amarildo no momento do infarto, está vendendo os bilhetes da rifa no valor de R$ 5.
O prêmio será um edredom da Portofranco. O sorteio é realizado no dia 20 de dezembro e o resultado pode ser conferido no perfil da Facebook da esposa, Amanda Buth. É possível adquirir os bilhetes com Regiane pelo telefone ou WhatsApp (47) 99642-1686 ou com Amanda, pelo telefone (47) 99759-7684.
“Estou divulgado a rifa para que a família possa comprar os remédios que ele precisa. A gente tem que aprender a não se envolver, mas nesse caso não teve como. Para mim é muito importante ajudar o próximo”, destaca.
Regiane, que atuou como bombeira voluntária por seis anos, estava no supermercado, localizado no bairro Guarani, quando Amarildo sofreu o infarto, no dia 12 de outubro.
“Eu ouvi uma mulher gritando e vi ele deitado no chão. Fiz os primeiros socorros e fiquei segurando o coração dele. Fiz a massagem de RCP (ressuscitação cardíaca) durante 12 minutos até a chegada do Samu e bombeiros”, conta.
A esposa de Amarildo informa que os gastos mensais chegam a R$ 1.500 com medicamentos, consultas e exames.
“Inicialmente, ele tomava dez medicamentos, mas como começou a ter problemas no rim, foi diminuído para oito, então atualmente ele toma oito comprimidos por dia, que custam em torno de R$ 700 por mês”, conta.
Ela relata ainda que o marido acabou ficando dois dias sem a medicação, pois não tinha dinheiro para comprar. “Então todo valor é bem recebido, o pouco é muito pra gente nesse momento”, diz.
As consultas com o cardiologista em Blumenau chegam a R$ 430, e os exames que precisam ser feitos com frequência passam de R$ 1 mil.
“Essa semana ele precisa ir novamente, o médico queria nova consulta, mas não tem como pagar”, lamenta.
Ela informa que Amarildo segue na fila de espera para fazer a cirurgia e colocar o marcapasso, com apenas 22% do coração funcionando. “Ele precisa fazer a cirurgia o quanto antes, pois está caindo muito os batimentos do coração”, explica.
O casal tem três filhos, e Amanda está trabalhando durante o dia para dar conta das despesas. Ela conta que o marido só consegue ficar sentado ou deitado e com o ventilador ligado, pois sente muita falta de ar.
“Foi dado entrada na perícia, mas até agora não saiu resultado. Ele nunca sentiu nenhum sintoma, simplesmente aconteceu. Trabalhava em dois serviços, e agora está nessa situação”, lamenta.
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