A era Kleina
Luan Carlos foi segurado até onde deu no Brusque, mas a derrota para o Tombense por 1 a 0 foi a gota d´água. Não tinha mais como. Os resultados não estão vindo, o time não consegue se encaixar taticamente e tem uma dificuldade enorme para fazer o gol. O recado foi dado: era hora de abandonar uma experiência mal sucedida e começar a tratar com mais seriedade a situação crítica que o clube se encontra na Série B. Era hora de trazer alguém que realmente saiba o que está fazendo
A chegada de Gilson Kleina, que traz consigo auxiliar e preparador físico, de certa forma quebra um paradigma dentro do Brusque. Desde o título da Série D, o comando técnico do Brusque esteve no tripé Waguinho Dias – Jerson Testoni – Luan Carlos, sendo que Jerson e Luan foram auxiliares e treinadores do time. Ainda que eu trocaria o treinador do time depois da derrota em Chapecó, a diretoria resolveu bancar, e ainda teve aquele pedido público dos jogadores, que até agora não entendi muito bem. Faltando onze jogos para o fim da Série B, e o time tendo a necessidade de ganhar pelo menos cinco deles, o fato novo chegou.
Gilson Kleina tem um currículo que dispensa apresentações. Conhece a Série B e até já foi campeão dela com o Palmeiras. Ele pode trazer uma mentalidade dentro e fora de campo que pode ser muito positiva para o Brusque, que ficou anos amarrado a um “cordão umbilical” do trio Waguinho-Jersinho-Luan. Realmente é uma situação de um novo ambiente, com uma pessoa que pode trocar ideias com os jogadores e efetivamente buscar soluções.
Luan Carlos esbarrou muito nas palavras que não se transformavam em ações. E o Brusque precisa de ações, e já começando no jogo de amanhã contra o Vasco. Kleina pode não resolver, e esperamos que resolva. Mas penso que é uma pessoa ideal não só para a situação, bem como para o futuro do Brusque como um todo. Que tenha sucesso por aqui.
Copinha
O Carlos Renaux joga amanhã contra o Marcílio Dias, em Itajaí, pela segunda rodada da Copa Santa Catarina. O time fez um jogo bem fraco contra o Hercílio Luz na estreia, que acabou em um empate em zero a zero. O nível da Copinha é maior e serve para testar melhor esse plantel. Chegou reforço ontem: Adiel, atacante emprestado pelo Avaí.
Amador
América e Santos Dumont vão decidir o Campeonato Municipal de Futebol Amador, em jogo único em data ainda a ser definida pela Fundação Municipal de Esportes. Dono da melhor campanha do campeonato, tendo vencido todos os jogos até aqui, o time do bairro Steffen é favorito. Mas já vi muito time ser surpreendido na final, que acontece em jogo único.