Alerta ligado
Após a dolorida derrota para o Remo, o técnico Jerson Testoni disse que o jogo estava “controlado” e lamentou tomar dois gols em três minutos do então lanterna da Série B. Será mesmo?
A verdade é que seu time foi ao Pará pra não perder, ou como diriam alguns amigos, “jogar por uma bola”. Mudou demais o time. Tinha que mudar, é verdade, mas a necessidade de mostrar algo diferente fez o treinador perder a mão.
Concordo com as entradas de João Carlos e Rodolfo. O time precisava de um pouco mais de equilíbrio defensivo, depois de tomar sete gols em duas partidas para Guarani e CSA. Mas nas outras, ele inventou. Primeiro, vamos falar do gol.
Não há motivo justificado para tirar Jeferson Paulino e colocar Zé Carlos, que não joga desde a Série C, no time titular. Tanto que ele falhou no primeiro gol do Remo. Para se trocar um goleiro titular, é necessária uma grande justificativa, como lesão ou uma sequência de erros. Nesse caso, não tem.
Outra mudança que tem que ser muito questionada é a entrada de Garcez, o sumido, no time titular. Ele ficou um mês desaparecido, sem treinar, é reintegrado e, dez dias depois, ainda bem fora de forma, já ganha vaga no time Enquanto isso, Thiago Alagoano segue intocável no meio-campo, com números de rendimento bem modestos.
Diego e Gabriel Taliari, e até Jhon Cley, e porque não Tinga, sequer são lembrados. Diego e Gabriel estão desconfortáveis nas extremas. Alex Ruan, o único que realmente encaixou na dinâmica de dois atacantes abertos, está no DM e sabe-se lá quando volta.
Mexeu demais no time, não conseguiu fazer um treino com essa formação, e isso refletiu no campo de jogo. Até entendi o que ele quis fazer, aproximando-se do time do Estadual e buscando um conjunto melhor. A parte defensiva até funcionou razoavelmente enquanto João Carlos e Rodolfo estiveram em campo.
O problema é que eles não tinham ritmo pra 90 minutos, já que o treinador vinha insistindo com Toty e Fillipe Soutto jogando junto com Zé Mateus, o que abriu uma cratera na marcação no meio-campo.
O Brusque achou o 1 a 0 com um golaço contra de Rafael Jansen e não soube manter a bola longe da cozinha. Tomou o empate numa falha de Zé Carlos e a virada em mais uma falha de posicionamento na bola parada. Desatenção pura e falhas que poderiam ser evitadas.
Sábado tem jogo contra o Botafogo, e depois o time sai para duas partidas fora, contra Vila Nova e Náutico. Pela primeira vez depois daquele 8 a 1 para o Volta Redonda, o técnico Jerson Testoni tem seu trabalho questionado com mais força. Inventou demais no jogo contra o Remo.
Era pra mudar, mas não tanto. Era pra jogar com DNA ofensivo, mas pensou em controlar contra o lanterna da Série B. A preocupação começa a aumentar e o time está a apenas 4 pontos do primeiro time da zona de rebaixamento.
Carlos Renaux
O Vovô perdeu a partida para o Guarani de Palhoça por pura desatenção. Vencia o jogo por 1 a 0, acabou tomando empate num pênalti bobo, e levou a virada numa jogada bisonha do goleiro Douglas, que fez um passe rasteiro para o adversário. Ainda que o caminho seja longo nessa Série B do Catarinense, o Carlos Renaux poderá ver os adversários abrirem distância. Domingo, o time vai a Caçador com a obrigação da vitória.
Botafogo
O próximo adversário do Brusque vem pressionado para buscar uma vitória no Augusto Bauer. O Fogão demitiu no início da semana o técnico Marcelo Chamusca, tomou um “não “ de Lisca e vem de interino para cá. Será o primeiro jogo oficial em Brusque de um dos quatro grandes times do Rio de Janeiro. Sem dúvida, uma partida histórica. Pena que será sem público.
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